Mandata Feminista do Bem Viver

Mandata Feminista do Bem Viver

A indignação com o sistema político muitas vezes afasta as pessoas das urnas e gera descrença e desesperança, especialmente em momentos de crise. Mas será que precisa ser sempre assim?

A Mandata Feminista do Bem Viver aposta na construção de mandatos coletivos juntando mulheres do campo, da cidade e da floresta em torno de mil lutas pelo Bem Viver, em um formato genuinamente coletivo sem salvadores da pátria e decidindo a partir de assembleias populares.

Mas o que é e como funciona um mandato coletivo?

O formato de mandato coletivo não é novo. Ele nasceu em 2016 quando um grupo de cinco pessoas no município de Alto Paraíso de Goiás decidiu que, ao invés de uma pessoa disputando eleições para vereador, eles se lançariam todos juntos para a mesma vaga. A ideia de coletivizar os espaços de poder e, ao invés de um vereador, ter cinco pessoas como “covereadoras” cativou a comunidade na Chapada dos Veadeiros, conseguindo vencer aquelas eleições.

Em 2018 mais de 12 candidaturas coletivas foram lançadas e duas foram eleitas: em São Paulo e Pernambuco, ambas ocupando coletivamente com codeputadas o que seria uma vaga para deputada estadual. A partir dessas vitórias de 2018 a modalidade de mandato coletivo ganhou alcance e mais credibilidade ao ponto que, nas eleições de 2020, mais de 250 candidaturas coletivas foram lançadas, sendo 25 delas eleitas para cargos de vereança. O próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no final de 2021 aprovou a existência de mandatos coletivos como algo legítimo dentro do sistema eleitoral brasileiro, respeitadas algumas condições.

Entre as candidaturas de vereança coletivas eleitas em 2020 está a Coletiva Bem Viver Floripa. Uma de suas participantes, que atualmente ocupa o cargo de covereadora em Florianópolis, Cíntia Mendonça, é enfática na defesa do formato como caminho para transformar o sistema político e trazer brilho nos olhos das pessoas com a política:

“As pessoas estão fartas de se sentirem impotentes para mudar coisas que percebem que estão muito erradas à sua volta e anseiam pela possibilidade de tomar decisões sobre os rumos da sociedade. Um mandato coletivo não apenas coletiviza a tomada de decisão, mas tira o poder dos palácios e devolve para os territórios, onde as pessoas comuns conseguem debater em assembleias o que desejam que as pessoas codeputadas apresentem enquanto proposta no mandato coletivo. É uma forma superior de construção da democracia: a democracia direta, que Santa Catarina tanto precisa”, afirma.

Além de Cintia Mendonça, a Mandata Feminista do Bem Viver é composta por mais 8 mulheres, são elas:

1. Nandja Xokleng

Mãe de 3, é acadêmica em Odontologia pela FURB e Pedagogia pelo IFC, é guerreira Laklãnõ Xokleng e militante pela moradia digna, justiça social e ecossocialista em Blumenau. Também está envolvida na luta de repercussão nacional do Marco Temporal.

2. Deise Guarani
Deise reside na aldeia Mbya Tava’í, em Canelinha (SC). É mãe, artesã, guerreira Guarani e professora de matemática.

3. Marilia Monteiro
Também conhecida como Léia, é mãe de 6, mora na comunidade da Maloka há 34 anos. Trabalha com limpeza e constrói o Território Coletivo da Maloka na luta por bairros dignos e saúde coletiva.

4. Arianide Jean-Baptiste
Haitiana que mora há 7 anos no Brasil. Ari é mãe, turismóloga e lutadora pelos direitos dos povos em movimento, constrói um coletivo de imigrantes que conta com grande apoio social em Florianópolis, Balneário Camboriú, Palhoça, São José, Joinville e Blumenau.

5. Janaina Rodrigues
É mãe, diarista, cozinheira, moradora do Morro do Horácio, periferia de Florianópolis, e militante pela organização comunitária em defesa da moradia e vida digna para o nosso povo.

6. Mariana Furlan Sartor
De Criciúma (SC), Mariana é mestranda em biologia, antiespecista, feminista, vegana e militante ecossocialista. Atua nas lutas por justiça climática e socioambiental através do Fórum Popular da Natureza do Sul de SC. Também é presidente do PSOL-Criciúma.

7. Bianca Tribéss
Militante ecossocialista e feminista. Psicóloga, presente nas lutas LGBTQIAP+, da dignidade no campo e saúde coletiva. Constrói as Comunidades Agroecológicas do Bem Viver e Territórios Coletivos.

8. Mirê Chagas
Mulher negra, LGBT+, estudante e fomentadora do Transfree na cidade de Florianópolis. Constrói o Coletivo Negro de Assistência Social Magali da Silva Almeida, e o Núcleo de Aquilombamento de Intelectualidades Afro-Transcentradas (N’Aya)

O formato de mandato coletivo defendido pelo Movimento Bem Viver propõe dividir o salário e aproximar o salário de cada pessoa codeputada e do gabinete com o de uma professora de ensino da rede estadual.

A Mandata Feminista do Bem Viver, que está saindo como candidata à vaga de deputado estadual em Santa Catarina, junta 9 mulheres de lutas que travam batalhas cotidianas nos territórios da cidade, campo e florestas, construindo um programa ecossocialista diante de eixos que estruturam a sociedade exploradora e opressora que vivemos. Por isso, algumas das nossas principais frentes de luta são:

1. Cultura. Incentivar pontos de cultura e economia criativa em SC.

2. Pelos Povos em Movimento. Lutar para garantir Centros de Referência a Imigrantes e Refugiados nas macrorregiões de SC.

3. Reforma Urbana. Fortalecer os Estatutos das Cidades e a participação popular na luta por moradia para promover a Reforma Urbana em SC.

4. Povos Indígenas. Garantir políticas políticas para permanência digna dos povos indígenas nos centros urbanos.

5. Saúde. Defender o SUS 100% público, com estratégias comunitárias de promoção da saúde a partir dos territórios, da agroecologia, dos princípios do bem viver e com a valorização dos agentes comunitários.

6. Assistência Social. Garantir 1% da receita corrente líquida do Estado para a Política de Assistência Social, de forma regular e automática para os municípios.

7. Feminismo. Criar programas por escolas, creches e lavanderias populares, que funcionem em tempo integral, de qualidade e com acesso universal;

8. Segurança Pública Antirracista. Fortalecer a realização de fóruns populares de segurança pública para a construção de um programa de segurança popular nos territórios das periferias.

9. Educação e Combate às Opressões. Defender uma Educação pública, gratuita, laica, não sexista, não racista, não LBTfóbica e que garanta o respeito diversidade de gênero;

10. LGBTQIA+. Instituir, ampliar e/ou fortalecer ambulatórios especializados na saúde integral da população trans.

11. Mudanças Climáticas e Transição Energética. Garantir a atualização e implementação da Política Estadual sobre Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina.

12. Libertação Animal. Proibir e combater a utilização de animais para esporte/entretenimento e incentivar programas que não incluam a exploração animal e o especismo

13. Soberania Alimentar. Criar restaurantes populares, cozinhas e hortas comunitárias geridos por cooperativas locais com unidade campo-cidade como medida emergencial de enfrentamento à fome e garantia de soberania alimentar e geração de renda, com fundamento na agroecologia e economia solidária feminista.

14. Mobilidade Urbana. Incentivar e propor implementação da Tarifa Zero no transporte público dos municípios de SC.

15. Combate às Violências. Fortalecer e implementar equipamentos integrantes da rede intersetorial de enfrentamento à violência contra as mulheres, incluindo o combate à violência obstétrica.

Queremos lotar as casas de poder de pessoas que constroem no dia a dia a luta do povo, com o povo. Para isso, precisamos brigar contra quem tem todo o poder, toda a mídia e todo o dinheiro para ganhar essas eleições.

Você pode nos ajudar divulgando nosso conteúdo, contando para seus amigos sobre essa construção inspiradora que estamos fazendo ou ainda, se for possível pra você, doar através da nossa vaquinha on-line https://bemviversc.financie.de/

No aniversário de Blumenau Afrânio afirma luta em defesa do meio ambiente

No aniversário de Blumenau Afrânio afirma luta em defesa do meio ambiente

No dia do aniversário de Blumenau (sexta-feira, 2), o candidato ao Senado Afrânio Boppré estará na cidade, ao lado da ambientalista Miriam Prochnow, primeira suplente, para participar das comemorações e de reuniões com a militância da região. Afrânio vai reafirmar em Blumenau seus compromissos com a cidade, com a região e com toda Santa Catarina com a defesa do meio ambiente, da democracia, do fim do congelamento dos investimentos em saúde e educação e pela revogação da reforma trabalhista.

Um dos temas do encontro em Blumenau, às 13 horas, na Rua Benjamin Constant 2469, será a questão ambiental. “Quando nós assistimos a um ex-ministro do Meio Ambiente, famoso por querer abrir caminho para a boiada de ilegalidades passar, brigando nos bastidores de um debate presidencial na TV, nos damos conta da situação patética em que nos encontramos. Esse é retrato do descaso total a que o meio ambiente está submetido no governo Bolsonaro”, critica Afrânio.

Nesse contexto, Afrânio alerta para a luta em defesa da democracia. “Mais do que nunca precisamos estar com a população catarinense para defendermos a nossa democracia, que vem sendo atacada covardemente”, disse o candidato ao Senado. “A representação de Santa Catarina no Senado está desatualizada, não tem vitalidade e se põe ajoelhada aos pés de Bolsonaro. Não é possível que um estado com a pujança de Santa Catarina tenha representantes tão fracos na hora de falar alto e dizer em bom tom o que nós queremos, o que necessitamos para o nosso estado”, defende Afrânio.

Como primeira suplente da chapa encabeçada por Afrânio, a ambientalista Miriam Prochnow representa a necessidade de levar o debate sobre a crise climática de Santa Catarina para o Senado. “É necessário implementar urgentemente ações que permitam que a vida de todas as espécies continue existindo com qualidade no nosso planeta”, diz Miriam.

A chapa Afrânio, Miriam e Márcia Stefani, a segunda suplente, é de luta. “Buscamos para Santa Catarina uma representação de verdade no Senado, uma representação que coloque no centro do debate os direitos dos trabalhadores, das mulheres, dos jovens e das minorias e tenha a defesa do meio ambiente, da cultura, da ciência e da educação como bandeiras permanentes”, garante Miriam Prochnow.

Aniversário de Blumenau
Conheça as candidaturas da REDE para a Câmara Federal e a Assembleia Legislativa por Santa Catarina

Conheça as candidaturas da REDE para a Câmara Federal e a Assembleia Legislativa por Santa Catarina

A Rede Sustentabilidade é fruto de um movimento aberto, autônomo e suprapartidário que reúne brasileiros decididos a reinventar o futuro do país.

São cidadãos e cidadãs dispostos a contribuir de forma voluntária e colaborativa para aprofundar a democracia no Brasil e superar o monopólio partidário da representação política institucional.

A efetiva participação de brasileiros e brasileiras nos processos decisórios é condição fundamental para a promoção do desenvolvimento justo e sustentável.

Aberta ao diálogo e construída com a participação direta de seus integrantes, a Rede Sustentabilidade é um espaço de mobilização e inovação, no qual floresce uma nova cultura política.

Em 2022 teremos uma das campanhas eleitorais mais importantes da história do Brasil. Nesta empreitada, a REDE está em Federação com o PSOL. Uma campanha de resistência, que será marcada pela defesa da Democracia e da luta por um mundo sem desigualdades e que seja sustentável. É preciso garantir que sejam implementadas urgentemente ações que permitam que a vida de todas as espécies, com qualidade, continue existindo no nosso planeta.

Apresentamos aqui as candidatas e candidatos para a Câmara dos Deputados e para a Assembleia Legislativa da REDE por Santa Catarina. Opções verdadeiras e que estão comprometidas com um futuro melhor para o Brasil. Escolha seus candidatos (as) e engaje-se na campanha. A hora é essa.

Candidaturas a Deputados (as) Federais

Felipe Soller – Coletivo Pró Meio Ambiente – 1808
Maria Margarete Philippi Cecconi – 1850
Professor Marcos Alves Soares – 1800
Reinaldo Haas – É o clima – 1881
Ricardo Bretanha Schmidt – 1888
Tereza Cristina Pereira Barbosa – tereza da Águas – 1818

Candidaturas a Deputados (as) Estaduais

Amilton Ribeiro de Souza – Sagui – 18018
Eliane Aparecida Greggio – 18800
Gevaneide Fernandes Rodrigues – Geva – 18520
Graziane Silva – Grazi – 18007
Jair Barbosa – 18888
Joani Justino Felix – 18243
Juliano Bueno – 18775
Por uma representação de verdade no Senado Federal

Por uma representação de verdade no Senado Federal

Hoje começa uma das campanhas eleitorais mais importantes da história do Brasil. Uma campanha de resistência, que será marcada pela defesa da Democracia e da luta por um mundo sem desigualdades e que seja sustentável. É necessário implementar urgentemente ações que permitam que a vida de todas as espécies continue existindo com qualidade no nosso planeta.

Como vocês sabem, decidi fazer parte desse momento, como candidata à suplente de senador, junto com Maria Cristina de Mello, na chapa de Afrânio Boppré – 500, pela Federação PSOL-REDE.

Buscamos para Santa Catarina uma representação de verdade no Senado Federal, uma representação que coloque no centro do debate os direitos dos trabalhadores, das mulheres, dos jovens e das minorias e tenha a defesa do meio ambiente, da cultura, da ciência e da educação como bandeiras permanentes. Para marcar esse início de campanha, compartilho com vocês uma imagem de um local que simboliza a minha luta, em meio à natureza, que é nosso lar e que uma vez conservada nos dará condições de superar todos os desafios.mentar o Fundo de Restauração do Bioma Mata Atlântica criado pela Lei nº 11.428 (sancionado em 2006 pelo Presidente Lula) e ainda não regulamentado e implementado. 

Confira as mini-bios dos candidatos que compõem a chapa:

Afrânio Boppré

Professor, economista, vereador
Afrânio é um lutador
 
Nasceu em Florianópolis em 1960. É formado em Economia pela UFSC. Também na UFSC, Afrânio está concluindo o doutorado em Geografia. Fundou e dirigiu, em Santa Catarina, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos de Santa Catarina (DIEESE). Foi professor substituto de Economia na UFSC e de diversas cadeiras na Cesusc.
 
É um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) em Florianópolis. Em 1996, elegeu-se vice-prefeito de Florianópolis na chapa liderada pelo também professor, Sérgio Grando. Foi deputado estadual entre 2000 e 2006. Em 2005, saiu do PT e parte para a construção do recém-fundado Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
 
No PSOL, coordenou a campanha presidencial de Plínio de Arruda Sampaio (2010) e posteriormente, assumiu a presidência do Partido no País. Em 2012, elegeu-se vereador em Florianópolis, com 3.132 votos. Foi a principal voz da oposição, em uma atuação exemplar que lhe rendeu, na eleição seguinte, a terceira maior votação da Cidade, com 5.432 votos. Está em novo mandato na Câmara de Florianópolis, eleito em 2020.
 
É casado com Maria Cristini, com quem tem um filho, Gabriel.
 
 
Miriam Prochnow
Educadora, ambientalista e ativista climática
Miriam é uma guerreira de luta e de paz
 
Nasceu em Agrolândia, em 1964. É formada em pedagogia e especialista em ecologia e trabalha na área ambiental, com enfoque no acompanhamento e proposição de Políticas Públicas, Sustentabilidade, Educação Ambiental e Desenvolvimento Institucional. Tem mais de 35 anos de experiência em coordenação de organizações da sociedade civil, execução de projetos de conservação e uso sustentável dos recursos naturais e culturais, campanhas, desenvolvimento institucional e produção de materiais e publicações, tendo atuado em ONGs, redes e no Governo Federal. Em 1987 foi uma das fundadoras da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). Foi Coordenadora da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses (FEEC) e da Rede de ONGS da Mata Atlântica (RMA). Foi Secretária Executiva do Diálogo Florestal. Também tem trabalhado no desenvolvimento e implantação de programas ambientais e sua negociação com diferentes setores, como o Observatório do Clima, o Observatório do Código Florestal e a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.
 
É fotógrafa, produtora e locutora de vídeos, além de coordenadora e autora de livros e publicações voltados ao meio ambiente e à educação. É integrante do Movimento Escoteiro, tendo sido chefe do Grupo Escoteiro José de Anchieta, em Brasília, na época em que suas filhas frequentavam o grupo. Foi condutora “Abraça” da Tocha Olímpica, representando as causas da sustentabilidade dos Jogos Rio 2016, indicada pelo FSC®, o Conselho Mundial de Certificação Florestal.
 
É casada com o ambientalista Wigold Schaffer, com quem tem duas filhas, Carolina e Gabriela.
 
Em 1988, foi candidata à prefeitura de Ibirama pelo Partido Verde (PV), quando participou da primeira chapa totalmente feminina – com vice também mulher – do Brasil. Ainda pelo PV, foi candidata a deputada federal em 2010. Em 2013, participou da fundação da Rede Sustentabilidade e em 2018 foi candidata do partido ao Senado.
 
 

Maria Cristina Mello em artes, Christina Guiçá
Cantora, ativista cultural
Maria Cristina é Porta voz e defensora da diversidade cultural

Formada em Arte pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, atuou em vários espetáculos teatrais, sob direção de alguns diretores, como: Naum Alves de Souza, Gabriel Villela, William Pereira, Carlos Alberto Sofredini, tanto no Brasil quanto no exterior.

 
É integrante do Grupo Mawaca desde 1998, grupo paulistano de world music, cantando em mais de 21 idiomas, passando por várias etnias e gêneros musicais, tendo participado de vários festivais de world music no exterior.
 
Em 2002, muda-se para Bombinhas, litoral de Santa Catarina, presta concurso e se efetiva como professora de Arte nas escolas municipais e estaduais.
 
Em 2009, recebe o convite do então prefeito Manoel Marcílio dos Santos para presidir a Fundação Municipal de Cultura, onde permaneceu até o ano de 2012. Nesse período desenvolveu vários projetos. Com as Oficinas Culturais conseguiu movimentar uma porcentagem significativa da população de Bombinhas fazendo arte. Em 2010, trouxe um Cineclube para a cidade, através do programa Cine Mais Cultura do Minc. No mesmo ano, inscreveu a Revista – Tu Visse?!, no Edital de Cultura Viva, sendo vencedora e trazendo o prêmio e o selo de cultura viva para a cidade. Inscreveu Bombinhas em outros editais como Espaços Mais Cultura e Criação de Biblioteca Pública, onde manteve convênio com o Minc, deixando a concretização desses espaços para a próxima Administração, voltando para a sala de aula, onde permaneceu até 2021, por ocasião de sua aposentadoria.
 
Atualmente, dedica-se a projetos pessoais como: aulas de técnica vocal, projetos com o Grupo Mawaca (cantigas de ninar pelo mundo), encontros virtuais e gravações de vídeos durante a pandemia, bem como projetos para participar de editais por Santa Catarina, como: EmpoderaMente (espetáculo teatral sobre a violência sofrida pelas mulheres) e Geografia dos Sons – uma viagem sonora aos povos originários na formação de nossa cultura.