Miriam Prochnow assume compromisso de incentivar, no Congresso, as reservas particulares

Miriam Prochnow assume compromisso de incentivar, no Congresso, as reservas particulares

Candidata da Rede ao senado por Santa Catarina (número 181), Miriam Prochnow foi a primeira candidata ao senado no país a assumir um compromisso público em favor das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), unidades de conservação criadas em terras privadas por cidadãos ou empresas que querem destinar suas áreas à conservação ambiental. A candidata assinou uma carta aberta da Confederação Nacional das RPPN, na qual manifesta seu pacto de lutar por medidas efetivas para a conservação de áreas naturais e da biodiversidade brasileira, além de apoiar legislação e desenvolvimento de programas de incentivo à criação de novas reservas particulares e de suporte técnico e para manutenção de RPPN em Santa Catarina e em todo o país.

Incentivar a preservação da natureza por meio de reservas particulares é uma grande causa defendida pela ambientalista Miriam Prochnow há muito tempo, principalmente porque a maior parte dos remanescentes de Mata Atlântica – bioma no qual o Estado de Santa Catarina é inserido – está em propriedades particulares. “A colaboração desses proprietários dispostos a transformar parte de suas terras em unidades de conservação é fundamental para garantirmos a proteção de nossas biodiversidade, água e paisagens naturais”, diz a candidata.

Miriam sabe do que está falando. Ela e o marido, Wigold Schäffer, são proprietários da RPPN Serra do Pitoco, em Atalanta, uma área de 3 hectares, que protege uma linda cachoeira dentro de uma propriedade onde o casal desenvolveu o conceito de propriedade legal: por seguir a legislação ambiental e por ser um lugar bom de se viver.

Conheça os compromissos assumidos por Miriam com as RPPN.

 

Confira abaixo o bate-papo sobre RPPNs entre Miriam Prochnow, candidata ao Senado, Beto Mesquita, ambientalista, e Ciro Couto, presidente da Associação Catarinense de RPPNs.

Ferrovias podem reduzir custos e tornar transporte de carga mais seguro e limpo em Santa Catarina

Ferrovias podem reduzir custos e tornar transporte de carga mais seguro e limpo em Santa Catarina

O debate sobre a necessidade da implantação de ferrovias em Santa Catarina já existe há muito tempo, mas até agora nada foi concretizado. Na foto, Maria fumaça usada para passeios turísticos na cidade de Ibirama, outubro, 2010.

A recente greve dos caminhoneiros, cujo impacto na economia do país foi brutal, mostrou que há algo de errado com um modal de carga focado apenas em transporte rodoviário. Em Santa Catarina, caminhões ainda competem com moradores e visitantes pelas estradas litorâneas, principalmente durante o veraneio, desestimulando turistas de outros estados a visitarem as praias do estado.

Para Miriam Prochnow, candidata ao senado pela Rede, a construção das ferrovias Litorânea de Santa Catarina e Corredor Ferroviário Oeste-Leste (que deve ligar o interior a Itajaí) são projetos que precisam ser viabilizados. “Além de trazer desenvolvimento econômico e social para o estado, as ferrovias colaboram para a redução de poluentes e acidentes de trânsito, e a diminuição do custo do transporte de carga”, acredita.

Mas, embora estejam sendo discutidos há mais de uma década, entraves entre órgãos públicos fazem com que não haja prazo para nenhum dos dois projetos sair do papel. “É papel do legislativo federal defender projetos de interesse público, priorizando recursos para ações que tragam benefícios para o conjunto da população. A diversificação do nosso sistema de transporte, com integração entre modais (rodoviário, ferroviário, marítimo), a partir de estudos que contemplem questões sociais, econômicas e ambientais, é fundamental para garantir a Santa Catarina um desenvolvimento de longo prazo, nas diversas regiões e interesses estaduais. E é importante também pensar em investir nas ferrovias como forma de transporte de pessoas e não apenas de cargas”, defende Miriam.

História

Santa Catarina é um estado pouco privilegiado quando se fala em ferrovias. Entre 1871 e 1912, o governo brasileiro autorizou mais de 10 projetos de ferrovias no estado, mas apenas a ferrovia Dona Maria Cristina saiu do papel. Inaugurada em 1884, tem 164 quilômetros que ligam as cidades da região Sul ao Porto de Imbituba, por onde passam 10 locomotivas diariamente.

Outra ferrovia que atravessa o estado é a Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, inaugurada em 1910 e atualizada entre os anos 1930 e 1960, atualmente operada por uma empresa privada. Em Santa Catarina, só tem acesso ao Porto de São Francisco do Sul, no Norte. Em Lages, na Serra catarinense, passam quatro trens por dia, que transportam produtos industrializados.

Para se ter uma ideia dos benefícios que novas ferrovias poderiam trazer, hoje 80% da carga no estado viaja pelo asfalto em caminhões e carretas. Apenas 7% vão pelos trilhos. 

A execução do projeto do Corredor Ferroviário Oeste-Leste é da estatal Valec, que estima o projeto em cerca de R$ 50 milhões, cuja maior parte dependerá de recursos do governo federal. A Federação da Indústria do Estado de Santa Catarina (Fiesc) acredita que, com a ferrovia, os gastos com frete sejam reduzidos em até 30%.

Fontes: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/ferrovias-de-sc-feitas-ha-mais-de-100-anos-ajudam-a-diminuir-n-de-veiculos-nas-estradas.ghtml

https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/obras-da-ferrovia-entre-oeste-e-litoral-de-sc-devem-comecar-em-dois-anos.ghtml

Propostas com foco na Mata Atlântica tem apoio de Miriam Prochnow, pré-candidata ao Senado pela Rede

Propostas com foco na Mata Atlântica tem apoio de Miriam Prochnow, pré-candidata ao Senado pela Rede

A população de Santa Catarina depende da água que nasce na Mata Atlântica

A Fundação SOS Mata Atlântica anunciou propostas ambientais para candidatos das Eleições 2018. O documento “Desenvolvimento para Sempre” aponta propostas da ONG com foco na Mata Atlântica e as causas urgentes para a sua conservação, como restauração da florestavalorização dos parques e reservaságua limpa proteção do mar.

A pré-candidata ao Senado pela Rede Miriam Prochnow, que tem na proteção da Mata Atlântica um dos seus ideais de vida, apoia as propostas da SOS e conclama tod@s os candidatos a também apoiarem. Miriam tem batalhado pela conservação e restauração da Mata Atlântica há mais de 30 anos. É fundadora da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e da Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA). “70% da população brasileira vive na Mata Atlântica, dependendo da água de suas nascentes. O estado de Santa Catarina está totalmente inserido na Mata Atlântica, portanto a qualidade de vida das pessoas depende diretamente de tudo que acontece com ela” argumenta Miriam.

Os principais trechos do documento são:

  • Zerar o desmatamento ilegal na Mata Atlântica – neste ano a ONG divulgou novos dados de desmatamento no bioma, constatando que sete estados estão no nível do desmatamento zero, ou seja, é possível avançar.
  • Realizar e validar todos os Cadastros Ambientais Rurais (CAR) na Mata Atlântica, priorizando os maiores imóveis e regiões estratégicas para garantir o abastecimento de água e a manutenção de outros serviços ambientais – o governo anunciou recentemente a quarta prorrogação à adesão ao CAR – o prazo inicial era 31/05 – para 31 de dezembro. A SOS Mata Atlântica acredita que tal protelação irá fragilizar novamente a adequação dos imóveis rurais mantendo os proprietários na irregularidade. A organização repudia essa prática que, além de ter se tornado comum no país, confirma a busca de anistia aos crimes ambientais que estava por trás da mudança do Código Florestal brasileiro.
  • Manter o rito de criação de Parques Nacionais e de outras Unidades de Conservação públicas e privadas previsto na Lei 9.985/2000 e na Constituição Federal e vetar integralmente iniciativas que busquem desafetar e reduzir áreas protegidas – como o PL 5370/2016, do deputado Toninho Pinheiro (PP/MG), que quer alterar o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei do Snuc). Na prática, o projeto pode reduzir as zonas de amortecimento que ficam em torno UCs, áreas que servem para absorver impactos desejados perto das unidades.
  • Aprimorar a Política Nacional de Recursos Hídricos para proibir a Classe 4 nos rios brasileiros – recente estudo da SOS Mata Atlântica destacou que a maioria dos rios brasileiros está em situação ruim ou péssima. Os rios de Classe 4 permitem a existência de rios mortos, extremamente poluídos, que afetam a saúde da população, mantém a água indisponível para usos múltiplos e ampliam a escassez hídrica.
  • Aprovar e implementar a Lei do Mar (Projeto de Lei 6.969/2013) – no último dia 6, o governo brasileiro aprovou a urgência para o projeto que cria política de conservação do bioma marinho. Com esta lei, mecanismos que fortaleçam a conservação e o uso sustentável dos ambientes costeiros e marinhos podem ser implementados.

A Fundação SOS Mata Atlântica foi criada em 20 de setembro de 1986, com a missão de inspirar a sociedade na defesa da Mata Atlântica. A história da Fundação SOS Mata Atlântica foi construída através da mobilização permanente e da aposta no conhecimento, na educação, na tecnologia, nas políticas públicas e na articulação em rede para consolidação do movimento socioambiental brasileiro.

Confira a fala de Miriam Prochnow sobre Mata Atlântica, no TEDx Floripa, em 2011.

Candidata homologada pela Rede ao Senado apoia e divulga propostas da Coalizão Brasil aos candidatos às eleições 2018

Candidata homologada pela Rede ao Senado apoia e divulga propostas da Coalizão Brasil aos candidatos às eleições 2018

Miriam Prochnow, candidata homologada pela convenção da Rede, ao Senado, apoia as propostas da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura acaba de lançar o documento “Mudanças Climáticas: Riscos e Oportunidades para o Desenvolvimento do Brasil”, que traz 28 propostas aos candidatos às eleições 2018.

A iniciativa da Coalizão Brasil de elaborar essas propostas representa uma ação apartidária dos principais atores da agenda de clima, florestas e agricultura interessados em impulsionar o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono no país.

Todas as 28 propostas são factíveis para implementação em um mandato de quatro anos e podem ajudar a iniciar a revolução no uso da terra que o Brasil precisa. Essa revolução significa consolidar o país como liderança internacional de uma nova economia florestal, na qual produção agropecuária e conservação ambiental devem andar juntas.

Além de unir produção e conservação, o bom uso do solo é um caminho para um Brasil de oportunidades. A agricultura e as florestas estão ligados a uma extensa cadeia de valor, que gera empregos no campo e na cidade. O Brasil precisa de mais e melhores empregos, que gerem prosperidade com sustentabilidade.

A pré-candidata ao Senado pela Rede Miriam Prochnow apoia o documento e conclama tod@s os candidatos a também apoiarem. Ela se comprometeu publicamente a, quando eleita, lutar no Congresso Nacional para ver as propostas implementadas. Miriam é fundadora da Coalizão, lançada em dezembro de 2014, e foi integrante do Grupo Estratégico da iniciativa até junho deste ano. “Tratar das questões das mudanças climáticas sob a ótica de uma nova economia, baseada na baixa emissão de gases do efeito estufa (GEE) é imprescindível. Sem isso, as perspectivas de um futuro com qualidade de vida para todos, fica comprometido”, avalia Miriam.

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura é um movimento multisetorial, composto por entidades que lideram o agronegócio no Brasil, as principais organizações civis da área de meio ambiente e clima, representantes de peso do meio acadêmico, associações setoriais e companhias líderes nas áreas de madeira, cosméticos, siderurgia, papel e celulose, entre outras.

Propostas-da-Coalizao-Brasil-aos-candidatos-as-eleicoes-2018

Pré-candidata ao Senado defende iniciativa contra a corrupção

Pré-candidata ao Senado defende iniciativa contra a corrupção

Lema da Campanha Unidos Contra a Corrupção

 

Acabar com a corrupção no país requer uma série de medidas que, para serem efetivadas, necessitam de uma mudança profunda no Congresso Nacional, onde relações criminosas entre empresas e agentes políticos estão estabelecidas há décadas. A iniciativa Unidos Contra a Corrupção – Novas medidas para acabar com esse velho problema do Brasil, coordenada por uma coalizão de organizações e movimentos sem vínculos partidários, propôs uma reflexão sobre reformas sistêmicas para uma agenda de reformas anticorrupção.

A partir da compilação de melhores práticas nacionais e internacionais e da colaboração de vários setores da sociedade brasileira, construiu-se o maior pacote anticorrupção já desenvolvido no mundo. Trata-se de uma plataforma de propostas de reforma legislativa, administrativa e institucional, com o objetivo de promover um debate público orientado às causas sistêmicas da corrupção e de oferecer soluções permanentes para o seu enfrentamento no longo prazo.

Essa iniciativa culminou na criação de um pacote com 70 medidas, incluindo anteprojetos de lei, propostas de emenda à Constituição, projetos de resolução e outras normas voltadas ao controle da corrupção. A pré-candidata ao Senado pela Rede Miriam Prochnow assinou a campanha e se comprometeu publicamente a, quando eleita, lutar no Congresso Nacional para vê-la aplicada. “O importante nessas propostas é que avançam em diferentes frentes contra um problema que é multifacetado. O fato de trazer a visão de diversos setores e instituições nacionais, com diferentes opiniões e ideologias, dá credibilidade às proposições para o enfrentamento da corrupção”, avalia Miriam.

Segundo a pré-candidata, “assinar esta campanha é mais um reforço nas ideias que já defendo em minhas propostas para uma Santa Catarina Sustentável, que incluem a discussão de uma reforma política com ênfase no fortalecimento da democracia participativa e o aprofundamento do combate à corrupção sistêmica que assola os partidos tradicionais em conluio com parte do empresariado brasileiro. Também defendo o fim do foro privilegiado e da indústria dos recursos judiciais protelatórios”.

Entre os idealizadores da iniciativa Unidos Contra a Corrupção estão as organizações Contas  Abertas, Instituto Cidade Democrática, Instituto Ethos, Transparência Internacional do Brasil, Observatório Social do Brasil e  Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.

 

Agricultura familiar é fundamental na produção de alimentos

Agricultura familiar é fundamental na produção de alimentos

Neste dia do Agricultor(a), compartilho um pouco de minha história e das propostas em defesa da agricultura familiar.

Meus pais foram agricultores, tenho irmãos, cunhados, tios e sobrinhos agricultores familiares. Moro numa comunidade rural de agricultores familiares em Alto Dona Luiza, no interior do município de Atalanta, no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina.

Numa pequena propriedade rural, eu e o Wigold (meu marido) iniciamos em 1986 o desenvolvimento das primeiras experiências de agricultura orgânica, plantando cebola, milho, hortaliças, frutas diversas e criando galinhas, vacas e porcos. Também plantamos muitas árvores, entre as quais erva-mate, palmito, araucária e muitas outras espécies.

O aprendizado com esse trabalho vem servindo há mais de 30 anos como laboratório para os trabalhos de capacitação e difusão dos princípios da agricultura orgânica e trabalhos de recuperação ambiental, desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – Apremavi, entidade que ajudei a criar em 1987.

O Estado de Santa Catarina é um dos principais produtores de alimentos do Brasil. A agricultura familiar é fundamental na geração de empregos, sendo responsável por cerca de oito em cada 10 empregos gerados no campo. A agricultura familiar, com aproximadamente 200.000 famílias, é responsável por mais de 70% do valor da produção agrícola do estado.

Defendo a atuação do governo no apoio e valorização adequada da agricultura familiar, através da implementação de políticas públicas que garantam mercado e preço justo aos produtos agrícolas.

Outro aspecto fundamental é garantir o apoio e orientação do governo, através dos órgãos de agricultura e meio ambiente, na adequação ambiental dos imóveis rurais. O agricultor sabe, melhor do que ninguém, que a proteção das nascentes e rios, o controle da erosão, a manutenção de áreas com florestas, são fundamentais para garantir a produtividade e a sustentabilidade econômica da agropecuária.

Defendo que para ajudar o agricultor, os governos (federal, estadual e municipal), devem ir além da política de fiscalização, hoje centrada basicamente em ações de comando e controle (fiscalização e multas), passando a adotar uma política de orientação e capacitação para a conservação e recuperação do meio ambiente.

O Estado deve investir no acesso pleno dos agricultores familiares aos serviços públicos, em especial a saúde e educação, além de garantir a inserção digital e o acesso a informação, facilitando a permanência no campo do agricultor e dos seus filhos.

Propostas

  1. Apoio a políticas e programas como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, com estímulo ao processamento e agregação de valor aos produtos agrícolas e capacitação de mulheres e jovens como forma de garantir a qualificação da mão-de-obra e o desenvolvimento de uma agropecuária que garanta renda adequada e qualidade de vida aos agricultores;
  2. Apoio ao desenvolvimento da agroecologia e agroflorestas para os agricultores familiares;
  3. Apoio a programas e ações de regularização e adequação ambiental dos imóveis rurais;
  4. Proposição e apoio à criação e implementação de instrumentos econômicos e programas de pagamento por serviços ambientais de proteção da água, captura de carbono e conservação das florestas e da biodiversidade, reconhecendo e valorizando os agropecuaristas, em especial os agricultores familiares, que cumpriram e cumprem a legislação e respeitam o meio ambiente;
  5. Proposição e apoio a criação de mecanismos e programas que efetivamente ajudem a implantação do ecoturismo e do turismo rural com valorização dos aspectos ecológicos e culturais, a exemplo do programa Acolhida na Colônia, já em desenvolvimento em diversas regiões de Santa Catarina;
  6. Apoio e proposição de políticas e programas para recuperação áreas degradadas, especialmente Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente (APPs) orientando os agentes ambientais a atuarem como promotores e orientadores destas ações em não apenas com ações de comando-controle (fiscalização e multas);
  7. Proposição e apoio a ações e programas que garantam o acesso pleno dos agricultores familiares aos serviços públicos, em especial a saúde e educação;
  8. Proposição e apoio a ações e programas que garantam a inserção digital e o acesso a informação (internet, telefonia), facilitando a permanência no campo do agricultor e dos seus filhos.

Colabore aqui: Propostas SC Sustentável.

#praSCacontecer #MiriamSCsustentável

População quer transporte público de qualidade

População quer transporte público de qualidade

O que você acha que os governantes deveriam priorizar? Ao contrário do que acontece com a política, não há polarização entre os brasileiros quando o assunto é mobilidade urbana: transporte público e transporte ativo (aquele realizado a pé ou de bicicleta) devem ser a prioridade. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada no final do ano passado em todo o Brasil pelo Instituto Clima e Sociedade e o Instituto Escolhas. A pesquisa mostrou que oito em cada 10 brasileiros votariam em governantes que fizessem propostas para melhorar o transporte público.

Esse resultado confirmou que, se as pessoas pudessem se deslocar com qualidade no transporte público, essa seria a primeira opção”, avalia Miriam Prochnow, pré-candidata da Rede ao Senado por Santa Catarina. Com uma atuação marcada pelo ativismo ambiental, Miriam acredita que esse resultado reforça o descolamento da atuação dos nossos atuais representantes no legislativo das reais vontades e necessidades da população. “A prioridade política de hoje, que privilegia carros e motos, piora a qualidade do ar e a saúde dos cidadãos, emite gases de efeito estufa e faz com que todos percam incontáveis horas no trânsito. Isso precisa mudar”, defende.

Prova disso é que 93% dos entrevistados apoiam a criação de faixas exclusivas para ônibus, enquanto 57% declaram-se favoráveis a restrição do espaço destinado ao estacionamento de carros nos centros urbanos, sempre com o intuito de melhorar a qualidade do transporte público.

A absoluta maioria da população é a favor da melhoria na qualidade do transporte público (98%) e na infraestrutura e políticas públicas para favorecer pedestres e ciclistas (96%), bem como à priorização de investimentos em transporte público ao invés de infraestrutura para carros (90%). A melhoria no transporte público também passa pela criação de incentivos fiscais para a troca da frota de ônibus nacional por ônibus elétricos, sem custo adicional para o usuário (94%), assim como a políticas que favoreçam a criação de faixas exclusivas de ônibus e integração tarifária (93%). “Essa é uma plataforma que sempre defendemos e está dada pela própria população. É papel do legislativo federal criar as condições para que essas expectativas aconteçam. É preciso haver vozes que tragam essas prioridades ao Congresso Nacional”, diz Miriam.

Segundo a pesquisa, os entrevistados têm uma clara intenção de votar em candidatos que proponham melhorias no transporte público, como a renovação da frota de ônibus (85%) e a expansão da malha de metrô e trem (82%). Similar é o apoio indicado aos candidatos que proponham recuperar calçadas e praças (86%) e construir ciclovias e ciclofaixas (84%).

Sobre a questão de mobilidade urbana, a pré-candidata acaba de postar também um vídeo no qual discute a questão com o professor João de Deus Medeiros, pré-candidato da Rede a deputado federal, onde mostram caminhos para que a população catarinense possa se apropriar ainda mais dessas questões.

Assista ao vídeo e compartilhe essa ideia!

REDE SC consolida candidaturas

REDE SC consolida candidaturas

Florianópolis, 20/07/2018 – A primeira convenção estadual para as eleições 2018 em Santa Catarina ocorreu nesta sexta-feira (20), no Diretório Estadual da REDE Sustentabilidade SC, em Florianópolis. No encontro, os filiados consolidaram a candidatura de Rogério Portanova ao Governo do Estado e de Miriam Prochnow e Diego Mezzogiorno ao Senado, além de outras 09 candidaturas para deputado federal e 12 a deputado estadual.

“Nossas propostas seguem os valores da REDE na busca do desenvolvimento ecologicamente equilibrado, socialmente justo, economicamente viável e culturalmente diversificado”, destacou Portanova. O pré-candidato ao Governo do Estado é professor da Universidade Federal de Santa Catarina, onde atua como coordenador de Gestão Ambiental na UFSC em Florianópolis. É Mestre em Direito pela UFSC e Doutor em Ciência Política pela Universidade Paris VIII, na França. Tem pós-doutorado em Direito do Ambiente pela Universidade Lusíada de Lisboa.

O presidente estadual da REDE SC, Nelson Zunino Neto, conduziu o encontro e alertou para a possibilidade de novas candidaturas a deputado federal e estadual. A convenção segue em aberto para consolidar outros nomes em futuros encontros até 5 de agosto.

ALIANÇAS

Outro tema foi a possibilidade de coligação, debate que irá se manter nas próximas semanas. A convenção ocorreu um dia após a vinda da presidenciável Marina Silva, liderança maior da REDE Sustentabilidade, a Santa Catarina. No estado, Marina disse que a melhor aliança será com os 200 milhões de brasileiros e, no caso dos partidos, cogitou apenas alianças programáticas para o pleito.

Zunino fez uma avaliação do momento da REDE em SC. “A visita da presidenciável Marina Silva evidenciou sua receptividade junto aos movimentos sociais, lideranças setoriais e empresariado catarinense e deu um novo impulso às estratégias da REDE SC. A nossa convenção mostrou que estamos unidos e confiantes em obter bons resultados em 2018”, destacou.

CANDIDATOS AO SENADO

DIEGO MEZZAGIORNO, de Florianópolis

Ex assessor de relações internacionais da presidência da Eletrosul. Experiência no setor hoteleiro no exterior, tendo trabalhado nos três melhores hotéis do mundo. Fluente em seis línguas. Conselheiro da Câmara de Comércio Itália-Brasil.

MIRIAM PROCHNOW, de Atalanta

Pedagoga, Especialista em Ecologia. Trabalha na área ambiental, com enfoque no acompanhamento e proposição de Políticas Públicas, Sustentabilidade, Educação Ambiental e Desenvolvimento Institucional. Tem 30 anos de experiência em coordenação de organizações da sociedade civil, execução de projetos de conservação e uso sustentável dos recursos naturais e culturais, campanhas, desenvolvimento institucional e produção de materiais e publicações, tendo atuado em ONGs, redes e no Governo Federal. É fundadora da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da vida (Apremavi) e foi Coordenadora da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses (FEEC) e da Rede de ONGS da Mata Atlântica (RMA). Tem trabalhado no desenvolvimento e implantação de programas ambientais e sua negociação com diferentes setores, como o Observatório do Clima e a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Foi secretária executiva do Diálogo Florestal, iniciativa que reúne empresas do setor florestal e organizações da sociedade civil. É líder Avina, fotógrafa amadora e locutora dos vídeos da Apremavi. É fundadora da Rede Sustentabilidade e foi a primeira Porta-Voz da Rede em Santa Catarina, ao lado de Lucas Cardoso. Integrou a executiva nacional da Rede, atuando como Coordenadora de Formação no Elo Nacional e Elo Estadual de SC.

ANEXOS
Listagem de nomes dos candidatos a deputado federal e deputado estadual
Currículo do candidato ao Governo do Estado, Rogério Portanova

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
(48) 99629-5519, com Tayana.

FONTE Rede Sustentabilidade SC.

Marina Silva fala sobre alianças políticas e desenvolvimento econômico em SC

Marina Silva fala sobre alianças políticas e desenvolvimento econômico em SC

TECNOLOGIA E MERCADO NA PAUTA DE MARINA SILVA EM SC

Na manhã desta quinta-feira, dia 19, a presidenciável Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, foi recebida pela direção do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina e da Associação Catarinense de Tecnologia – ACATE, em Florianópolis. Nos dois eventos, acompanhou dados sobre a realidade econômica e tecnológica de Santa Catarina, recebeu indicativos de prioridades e informou algumas diretrizes que irão nortear um futuro governo Marina Silva.

Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para Presidência da República, Marina foi recebida na ACATE pelo vice-presidente de mercado, Silvio Kotujanski. Após apresentar os principais projetos e ações de estímulo à área, ele destacou que por quatro anos o título de melhor incubadora do Brasil veio para um programa da ACATE. Neste ano, o MIDITEC Florianópolis, gerido pela Acate e apoiado pelo Sebrae, foi considerada a quinta melhor incubadora do mundo pela UBI Global, com sede em Estocolmo. A presidenciável informou seu interesse no uso de tecnologia para auxiliar a gestão pública em pontos estratégicos, como acompanhamento de projetos e transparência. Uma aproximação para troca de informações entre ACATE e equipe do plano de governo de Marina foi indicada pela pré-candidata.

SEM POLARIZAÇÃO

Na FIESC estiveram reunidos o presidente eleito da federação das indústrias, Mário César de Aguiar, que tomará posse em agosto, o vice-presidente regional, Tito Alfredo Schmidt, e ainda representantes do SESI, FACISC, FETRANCESC e FCDL. Após acompanhar dados da economia estadual, Marina Silva fez um discurso sobre desenvolvimento sustentável, destacando que o mundo busca um novo ciclo de prosperidade, com a criatividade e a inovação superando modelos ultrapassados de desenvolvimento.

A pré-candidata criticou a polarização de ideias que domina o cenário político nacional, destacando conquistas passadas de partidos que não foram capazes de buscar em conjunto um entendimento em benefício do desenvolvimento nacional. Falou sobre reforma tributária e bases de crescimento econômico. Sobre a reforma trabalhista, Marina Silva destacou que é preciso corrigir pontos que criam insegurança jurídica e deu como exemplo a questão da mulher grávida, que não é protegida de atividades de risco ou insalubres. Marina afirmou que a Reforma Previdenciária é necessária, mas deve ser discutida com todos os setores e por um governante com credibilidade.

No período da noite, representantes de movimentos sociais e lideranças setoriais tiveram um encontro com Marina Silva no Hotel Majestic.

ALIANÇAS PARA 2018

A REDE SC também promoveu no dia 18 uma reunião da presidenciável com filiados e pré-candidatos da Rede Sustentabilidade em Santa Catarina. No encontro, Marina Silva voltou a falar sobre as eleições. “Não vamos colocar o Centrão na base do poder,” falou. “Vamos fazer alianças com 200 milhões de brasileiros”, afirmou. Nesta sexta-feira, dia 20, às 19h, ocorre a convenção estadual da REDE Sustentabilidade SC.

 

Fonte: Rede Sustentabilidade – SC.

Santa Catarina aprova legislação para biogás

Santa Catarina aprova legislação para biogás

No final de junho, Santa Catarina se tornou o primeiro estado brasileiro a ter uma política que estimula a utilização do biogás como fonte de energia. Aprovada pela Assembleia Legislativa, a nova lei traz diretrizes para que os dejetos (fezes e urina) originados da criação de animais – principalmente porcos e aves – e também os resíduos orgânicos produzidos na área urbana sejam aproveitados na produção de energia, por meio de biodigestores.

Para Miriam Prochnow, pré-candidata ao Senado no estado pela Rede, essa é uma medida importante porque ajuda a resolver um grande problema ambiental, que é a poluição do solo e, principalmente, das águas pelos dejetos animais, mas também porque pode ser uma nova fonte de renda para o produtor rural.

Além disso, a medida pode colaborar para diversificar a matriz energética catarinense, evitando também as emissões de metano – um dos mais importantes gases de efeito estufa – provenientes de lixões e criação de animais, colaborando com as metas do país para evitar as mudanças climáticas.

Políticas como essa têm um grande potencial por trazer vantagens em várias áreas: produtores rurais e prefeituras podem transformar seus resíduos orgânicos em energia, aumentando seus rendimentos. No caso das prefeituras, podem, ainda, resolver os problemas sociais e ambientais causados pelos lixões, que ainda representam uma ameaça à saúde da população”, diz Miriam.

Para que o gás seja aproveitado, os resíduos são colocados em biodigestores onde acontece a fermentação e a liberação do metano, que pode ser utilizado na produção de energia elétrica. Além disso, o processo gera também biofertilizante (resíduo líquido da biodigestão), que pode ser aproveitado nas lavouras e pastagens, substituindo os adubos químicos, com potencial poluente muito menor.

É papel do legislativo federal lutar para garantir que os incentivos governamentais sejam priorizados para atividades que tragam benefícios reais não apenas para o empreendedor, mas para toda a sociedade”, avalia Miriam.

Saiba mais aqui.

Miriam Prochnow para fazer Santa Catarina Acontecer

Miriam Prochnow para fazer Santa Catarina Acontecer

Miriam Prochnow pré-candidata ao Senado

Miriam Prochnow, 53 anos, casada e mãe de duas filhas, apresenta sua pré-candidatura ao Senado Federal por Santa Catarina. Nasceu em Agrolândia e mora em Atalanta, no Alto Vale do Itajaí. 

É pedagoga e ambientalistae trabalha há mais de 30 anos para manter o planeta um lugar saudável para nossa geração e também para as futuras gerações.

 Sua vida sempre foi repleta de projetos e grandes causas para defender. Sempre procurou fazer com que Santa Catarina estivesse à frente nas inovações e soluções de conservação e restauração ambiental.

Miriam apresenta sua pré-candidatura ao Senado Federal por entender que está na hora das mulheres assumirem o protagonismo na política.Santa Catarina e o Brasil passam por uma grave crise política e a sociedade pede mudanças. E não dá pra querer mudar e não mudar.

A mudança só será possível com representantes que estejam dispostos a servir e que estejam de fato comprometidos com o bem-estar da população. Miriam tem experiência e pode ajudar a fazer a mudança que Santa Catarina e o Brasil precisam.

Trabalha com temas da sustentabilidade há mais de 30 anos, por isso a sustentabilidade é o eixo central das suas propostas. Sem sustentabilidade econômica, social e ambiental não há futuro.

Santa Catarina tem uma economia diversificada e um povo trabalhador, mas os políticos, muitos deles envolvidos nos esquemas como os da Lava-jato, defendem políticas do século passado, não entendem nem atendem as expectativas e necessidades da sociedade, que está cada vez mais conectada e ávida por participar da formulação e implementação das políticas públicas.

O envolvimento e participação dos jovens e das mulheres é fundamental, assim como ainovação tecnológicae a diversificação econômica. A indústria e a agropecuária devem ser sustentáveis, a matriz energética precisa ser limpa, renovável e de produção distribuída, no setor de serviços temos que apostar no ecoturismo.

A proteção da natureza e de todas as formas de vida, a defesa dos animais silvestres, o combate a caça e a crueldade e maus tratos aos animais domésticos são bandeiras que Miriam sempre defendeu e vai continuar defendendo.

É preciso enfrentar os problemas do aquecimento global com políticas de ações de prevenção e de mitigação dos seus efeitos sobre a qualidade de vida das pessoas.

Garantir educação e saúde públicas e de qualidade e combater todas as formas de discriminação, e aprofundar a luta contra a corrupção sistêmica que assola os partidos tradicionais e parte do empresariado.

É urgente construir um projeto de Estado que mobilize trabalhadores, empresários, academia, movimentos sociais e ONGs e, principalmente, recupere o potencial realizador e transformador do povo catarinense, que almeja por justiça, solidariedade, participação social, preservação e uso sustentável dos recursos naturais.

Miraim gosta do que faze vaitrabalhar pelos interesses de Santa Catarina e de todos os catarinenses no Senado Federal. É preciso sair da zona de conforto e colocar a mão na massa, para fazer Santa Catarina acontecer.

Mapa do Caminho traz uma nova atitude na Gestão Pública

Mapa do Caminho traz uma nova atitude na Gestão Pública

Documento apresenta as propostas da REDE Sustentabilidade SC

A REDE Sustentabilidade SC disponibiliza em seu site oficial o Mapa do Caminho, documento preliminar que apresenta propostas adotadas pelos pré-candidatos às eleições de 2018. Construído com a colaboração dos filiados e de cidadãos, o documento segue em construção, recebendo sugestões da sociedade.

“Somos um partido jovem, com propostas inovadoras e grandes lideranças, como nossa presidenciável Marina Silva. Para difundir nossas ideias e propostas elaboramos o Mapa do Caminho que, apesar de preliminar e aberto a contribuições, já revela muito do que projetamos para Santa Catarina nas áreas que garantem direitos universais – como saúde, educação, segurança e bem-estar -, além do nosso modelo diferenciado de gestão”, destaca o Porta-Voz Nelson Zunino Neto.

De acordo com o documento, uma gestão da REDE SC deve garantir a sustentabilidade ampliada – econômica, social, política, cultural e ambiental. Para isso, serão necessárias mudanças consistentes no modelo predominante, resgatando a melhoria da qualidade de vida da população com o compromisso de não comprometer o bem-estar e o bem viver no futuro.

“Nossas propostas estão baseadas no princípio da sustentabilidade: ecologicamente viável, socialmente justo, economicamente factível e culturalmente diverso”, resume o professor Rogério Portanova, pré-candidato ao governo de Santa Catarina.

Entre os temas que abrem o Mapa do Caminho estão o aprimoramento e  fortalecimento da participação democrática, a eficiência e transparência da gestão, a justiça e diversidade. O sistematizador do documento e pré-candidato a deputado federal, João de Deus Medeiros, informa que o documento traz propostas objetivas e oferece à sociedade catarinense uma visão clara sobre as mudanças que podem e que devem ser feitas para que a gestão pública supere suas atuais dificuldades.

“A ideia é indicar as vias que podemos trilhar para alcançar uma melhor qualidade de vida, com desenvolvimento sustentável e duradouro. Nossa intenção é criar condições para que Santa Catarina se mantenha como um Estado desenvolvido e se projete como um local onde todas as pessoas tenham seus direitos garantidos”, afirma João de Deus.

A REDE tem entre suas diretrizes ampliar a participação das mulheres na política e valorizar a participação dos jovens e as minorias sociais. Para Miriam Prochnow, pré-candidata ao Senado, “está na hora das mulheres assumirem o protagonismo na política. Não dá pra querer mudar e não mudar. O Mapa do Caminho aponta para as mudanças que Santa Catarina e o Brasil precisam e isso só será possível com representantes que estejam dispostos a servir e que estejam de fato comprometidos com o bem-estar da população”.   

“A participação dos jovens é importante pois precisamos recuperar o potencial realizador e transformador da juventude que almeja por justiça, solidariedade e protagonismo”, diz o pré-candidato ao senado Diego Mesogiorno.

Mapa do Caminho especifica propostas para a educação, saúde, inovação, modelo econômico, energia, meio ambiente e sustentabilidade, gestão pública, ambiente urbano e segurança. A REDE SC segue aceitando e debatendo as contribuições do cidadão, dos movimentos sociais e de instituições.

Acesse o documento aqui.

Artigo no Valor mostra importância de Congresso comprometido com meio ambiente

Artigo no Valor mostra importância de Congresso comprometido com meio ambiente

Miriam em manifestação em prol da Mata Atlântica, em frente ao Congresso Nacional, em 2003.

O que os pré-candidatos pensam sobre meio ambiente? Esta pergunta abre o artigo Ambiente deve ser agenda central no debate eleitoral, publicado no jornal Valor Econômico desta terça-feira (10/7), pelos diretores da SOS Mata Atlântica Marcia Hirota e Mario Mantovani. Nele, os ambientalistas lembram a importância da floresta – sobretudo a Mata Atlântica – para a biodiversidade, oferta de água, agricultura, entre outros, e afirmam que o grande risco para o meio ambiente no Brasil, hoje, é o Congresso Nacional. Por isso, exortam a população a eleger uma bancada comprometida com o meio ambiente, que possa barrar os retrocessos que comprometem não apenas a qualidade de vida da população, mas também a economia do país, em favor de interesses de poucos.

Para mostrar as prioridades a serem defendidas, a SOS Mata Atlântica lançou um documento chamado Desenvolvimento para Sempre, com proposta aos candidatos à presidência da República, ao Parlamento federal, e aos governos e parlamentos estaduais. A pré-cadidata ao Senado por Santa Catarina, Miriam Prochnow (Rede), não apenas concorda com os ambientalistas, como se compromete a defender essas propostas no Congresso. “Santa Catarina é um estado totalmente inserido em área de Mata Atlântica, com importantes rios e florestas, fundamentais para manter uma agricultura dinâmica e garantir água e energia para seu parque industrial. Qualquer retrocesso nas leis ambientais do país tem forte impacto no estado, por isso precisamos estar atentos ao que se passa em Brasília”, diz Miriam.

Segundo o artigo de Hirota e Mantovani, as principais ameaças ao meio ambiente no país, atualmente, “não estão no campo, onde monoculturas continuam a exaurir nossos solos, poluir nossas águas, avançar sobre nossas florestas e ameaçar os territórios de comunidades tradicionais. Tampouco no ambiente urbano, cada vez mais populoso e adensado. Os riscos estão no Congresso. É de lá que parte a maior ofensiva contra o meio ambiente, com inúmeros projetos de lei que desmontam a legislação ambiental e criam regras permissivas à destruição e ao uso insustentável dos nossos patrimônios naturais.

Entre os exemplos elencados está o projeto de Lei conhecido como PL do Veneno, que flexibiliza regras para liberação de agrotóxicos no país, aprovado dia 26 de junho, desconsiderando pareceres contrários de órgãos como a Fiocruz, Anvisa e até a ONU, ou a saúde da população. “Nós precisamos avançar em propor legislações que incentivem ações sustentáveis e não o contrário. Temos que apostar na inovação tecnológica, numa economia diversificada, na agropecuária sustentável, numa matriz energética limpa e renovável, na proteção da natureza e de todas as formas de vida, e precisamos garantir educação e saúde públicas e de qualidade, afirma Miriam.

Confira o documento da SOS: Plataforma Eleições 2018

A importância do Ecoturismo para Santa Catarina

A importância do Ecoturismo para Santa Catarina

Miriam na borda do cânion do Funil, no Parque Nacional de São Joaquim, na Serra Catarinense, em Bom Jardim da Serra.

O ecoturismo é uma das atividades econômicas que mais tem crescido no mundo, gerando milhares de novos empregos a cada dia. Santa Catarina tem uma vocação natural para essa atividade. Com paisagens deslumbrantes, seja no litoral ou nas serras, o estado pode e deve investir muito nessa categoria de turismo sustentável.

Cada vez mais as pessoas procuram contato com a natureza, porque a reconexão com os ambientais naturais é fundamental para o bem-estar e a saúde. Por isso é tão importante criar e manter os ambientes naturais preservados.

Em todo o mundo as unidades de conservação, também chamadas de parques e reservas naturais, são a forma mais efetiva de proteger e preservar a biodiversidade, todas as formas de plantas e animais e também a beleza dos ecossistemas no longo prazo.

As unidades de conservação são locais de excelência para o ecoturismo. No Brasil um exemplo é Parque Nacional do Iguaçu, que é visitado anualmente por cerca de 2 milhões de pessoas. O total de visitantes em parques no Brasil é de 7 milhões de pessoas por ano.

Esse número ainda é pequeno se comparado aos 307 milhões de visitantes  por ano aos parques dos Estados Unidos. Esses turistas geram US$ 17 bilhões de dólares em receita por ano. É como se cada americano visitasse um parque a cada ano.

Mesmo países mais pobres como a Tanzânia na África, tem 44% do território em reservas e parques naturais, recebendo milhões de visitantes que geram aproximadamente 15% do PIB – Produto Interno Bruto daquele país.

Um exemplo do potencial do ecoturismo em Santa Catarina é a serra catarinense. De cenário deslumbrantes, é um espaço que precisa ser protegido para que o turismo possa ser implantado de forma sustentável na região, trazendo benefícios e renda, com preservação do meio ambiente.

Miriam Prochnow anunciou pré-candidatura ao Senado pela REDE em Santa Catarina

Miriam Prochnow anunciou pré-candidatura ao Senado pela REDE em Santa Catarina

Anúncio foi feito ao lado de Marina Silva, pré-candidata à presidência da República, durante Congresso Nacional da Rede em Brasília. Veja abaixo o vídeo.

A pedagoga e ambientalista Miriam Prochnow anunciou sua pré-candidatura ao senado pela REDE Sustentabilidade durante o Congresso Nacional do partido em Brasília, ao lado de Marina Silva que também confirmou sua pré-candidatura à presidência da República. Miriam é uma das fundadoras da REDE e integra a Executiva Estadual como Coordenadora de Formação.

Marina Silva, pré-candidata à presidência da República pela REDE, disse estar muito feliz com a decisão da Miriam de ser pré-candidata ao Senado. “Uma mulher forte, batalhadora do desenvolvimento sustentável, da agricultura familiar, da proteção da vida e da vida com dignidade. Vai ser uma grande representação feminina no Senado”, frisou a presidenciável Marina Silva.

Apresento minha pré-candidatura pois entendo que está na hora das mulheres assumirem maior protagonismo na política. o dá mais para continuarmos com a atual situação política do Brasil e não dá pra querer mudar e não mudar” disse Miriam. “Quero ajudar a fazer a mudança que  Santa Catarina e o Brasil precisam e isso só será possível com representantes que estejam dispostos a servir e que estejam de fato comprometidos com a busca do bem-estar da população” destacou Miriam.

Precisamos buscar a sustentabilidade em todas as suas dimensões, envolvendo todos os setores e é fundamental que os jovens e as mulheres participem fortemente desse processo. Temos que apostar na inovação tecnológica, numa economia diversificada, na agropecuária sustentável, numa matriz energética limpa e renovável, na proteção da natureza e de todas as formas de vida e precisamos garantir uma educação e saúde públicas e de qualidade. Temos que assumir o combate ao aquecimento global, o combate a todas as formas de discriminação, e aprofundar o combate à corrupção sistêmica que assola os partidos tradicionais em conluio com parte do empresariado brasileiro”, disse a pré-candidata Miriam.

Eu gosto do que faço e minha proposta é de trabalhar pelos interesses de Santa Catarina e de todos os catarinenses no Senado Federal”.

Santa Catarina é um estado com uma economia diversificada e um povo trabalhador mas os nossos políticos, muitos deles envolvidos nos esquemas como os da Lava-jato, defendem políticas do século passado, não entendem e nem atendem as expectativas e necessidades da sociedade, que está cada vez mais conectada e ávida por participar da formulação e implementação das políticas públicas.

Precisamos urgentemente construir um projeto de Estado que mobilize trabalhadores, empresários, a academia, movimentos sociais e ONGs e, principalmente, recupere o potencial realizador e transformador da juventude (e de todo o povo catarinense), que almeja por segurança, solidariedade, participação social, preservação e uso sustentável dos recursos naturais.

 

Catarinenses falam sobre a pré-candidatura de Miriam ao Senado

Sergio Luis Boeira – Florianópolis

Acredito muito na luta da Miriam, que é nossa, acredito na sua autenticidade e garra na defesa do meio ambiente, que é também a luta pela sustentabilidade da economia, da democracia, da nossa própria existência. Miriam e Marina são duas mulheres de muita fibra! Estamos juntos!”. Sergio Luis Boeira, doutor em Ciências Humanas, professor da UFSC.

Noemia Bohn – Gaspar

A pré-candidatura da Miriam é a novidade nestas eleições. Miriam é uma mulher que conheço há 30 anos e sou testemunha do seu incansável trabalho em defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em âmbito nacional, estadual e local. A Miriam é gente que faz!”. Noemia Bohn, formada em Direito, com pós-doutorado na França, Professora aposentada de Direito Ambiental da FURB, secretária executiva do Comitê Itajaí.

Bettina Berbigier – Florianópolis

A renovação política é necessária em Santa Catarina e no Brasil, através de pessoas que tenham uma visão holística deste grande mosaico étnico, cultural, ambiental e econômico que constitui nosso Estado e nossa nação. Além de experiência em gestão pública, Miriam possui uma extraordinária história de luta pela preservação do meio ambiente e de proteção a todas as formas de vida, reconhecendo que nossa riqueza e maior patrimônio são os recursos naturais. Portanto, é um grande nome que a REDE SC apresenta como pré-candidata ao senado.” Bettina Berbigier, Gestora Ambiental e Porta voz da Rede Sustentabilidade de Florianópolis.

Lauro Eduardo Bacca – Blumenau

Conheço Miriam Prochnow há mais de 30 anos e posso afirmar com todas as letras que trata-se de uma batalhadora como pouquíssimas pessoas no Brasil. Desde os primórdios da Apremavi, da qual foi associada-fundadora em 1987, arregaçou as mangas para nunca mais baixá-las, na luta por um meio ambiente equilibrado e que é um bem de todos, conforme reza a Constituição, que também prevê que compete ao poder público e aos cidadãos defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Contam-se nos dedos das mãos a cidadã ou cidadão que batalhou tanto pela causa da sustentabilidade como a Miriam, incansável ao longo desse grande período de tempo. E o que é mais importante: não apenas apontando caminhos mas, acima de tudo, dando o exemplo. Sua luta atravessou as fronteiras das pequenas Ibirama e Atalanta no Alto Vale do Itajaí e hoje o trabalho desta pedagoga ultrapassou as fronteiras estaduais e mesmo nacionais, angariando respeito da sociedade em geral, autoridades públicas e empresários, abrangendo praticamente todo o Brasil e muitos países de vários continentes.” Lauro Eduardo Bacca. Professor aposentado da FURB, ecólogo e ambientalista

João de Deus Medeiros – Florianópolis

Miriam pré-candidata ao Senado porque um novo mundo é possível e necessário e temos que construí-lo.” João de Deus Medeiros. Botânico, ambientalista, professor aposentado da UFSC.

 

Sobre Miriam Prochnow

Moro em Atalanta, no interior de Santa Catarina e posso dizer que sou ambientalista em tempo integral. Trabalho pela  proteção da natureza, da biodiversidade e da qualidade de vida.

Há 30 anos ajudei a criar a Apremavi – Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida e junto com meu marido Wigold, começamos produzindo 18 mudinhas no quintal de nossa casa. Esse foi o começo do que é hoje o viveiro Jardim das Florestas. Na Apremavi coordenei projetos de educação ambiental e planejamento de paisagens.

Fui coordenadora da Rede de ONGs da Mata Atlântica, que reúne mais de 300 organizações que atuam no bioma, onde participei ativamente da discussão da Lei da Mata Atlântica e na luta pela criação de unidades de conservação.

Fui conselheira do FSC, o Conselho Brasileiro de Manejo Florestal, que trabalha na certificação de produtos florestais.

Atualmente sou secretária executiva do Diálogo Florestal, que reúne empresas florestais e organizações ambientalistas com o objetivo de promover ações de proteção e uso sustentável do meio ambiente.

Também trabalho com ações de combate às mudanças climáticas e esse é o tema para o qual todos terão que arregaçar as mangas, se quisermos continuar vivendo nesse Planeta.