A participação da mulher
A representação feminina em cargos máximos na sociedade e partidos políticos não chega a 20%. Segundo ranking da organização Inter-Parliamentary Union, divulgado em 2017, de 193 países, o Brasil ocupa o 154º lugar, quanto à representatividade das mulheres na câmara dos deputados. Apesar das mulheres corresponderem a 52% da população brasileira, apenas 10% do Congresso é ocupado por elas, enquanto a média global da representação feminina no parlamento é de 23%.
É preciso estimular uma discussão com o objetivo de desenvolver mecanismos que promovam uma participação igualitária, plural e multirracial, além de valorizar o trabalho da mulher como agente fundamental no desenvolvimento sustentável e no cuidado com a natureza e das futuras gerações.Além disso também é necessário definir políticas específicas para superar as desigualdades que atingem não só as mulheres, mas também a população negra, povos e comunidades tradicionais, pessoas com deficiência, LGBTI, juventudes e idosos.
Propostas:
- Promover os direitos humanos, civis, políticos, econômicos, sociais e culturais respeitando sua universalidade, indivisibilidade e interdependência por meio de políticas transversais;
- Fortalecer o direito à igualdade, a autonomia e liberdade das mulheres;
- Articular políticas voltadas a proteção contra a violência, inclusão produtiva, igualdade de oportunidades e salários no mercado de trabalho, acesso a terra e território, saúde e educação e ampliação da participação na política;
- Promover a ampliação das políticas de prevenção à violência contra a mulher, o combate ao feminicídio e a qualificação da rede de atendimento às vítimas;
- Promover políticas que enfrentem a discriminação no mercado de trabalho, com o objetivo de garantir igualdade salarial para mulheres e homens que exerçam as mesmas funções e a ampliação da participação de mulheres em cargos e posições de tomada de decisão;
- Estimular o empreendedorismo feminino, por meio de acesso a crédito e microcrédito e capacitação profissional.