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Ambientalistas se unem à Miriam para ter uma representante no Congresso Nacional

Ambientalistas se unem à Miriam para ter uma representante no Congresso Nacional

Joinville (22.7.10). Durante reunião com empresários do ramo de orgânicos, ambientalistas, estudantes e outros simpatizantes à causa do meio ambiente, Miriam Prochnow, candidata a deputada federal pelo PV, lançou seu palanque eletrônico em Joinville. “Minha campanha estará toda on-line. Quero que essa ferramenta nova, de acesso irrestrito e alcance imensurável ajude a difundir as ideias e projetos que defendo e quero levar para o Congresso Nacional”, discursa Miriam durante o lançamento.

Dentre as ferramentas eletrônicas estão este site, rede sociais (http://miriamscverde.ning.com/), twitter (@miriam_prochnow), orkut, facebook, flickr, youtube e formspring. “Toda a campanha on-line tem como missão aproximar o eleitor das questões apresentadas. Minha campanha é um projeto coletivo, as pessoas podem e devem participar e nos enviar assuntos e ideias que são importantes para a região onde vivem”, explica Miriam. E conclui que “a interação é importante porque traz a realidade para dentro da teoria”.

Durante o encontro a preocupação em se discutir questões do futuro se mostrou presente. A produção de alimentos transgênicos e a aprovação de novas culturas transgênicas pelo Governo é uma preocupação dos defensores da agricultura orgânica.

Miriam contou a trajetória de sua vida e falou das experiências que teve com agricultura orgânica. “Minha família e eu moramos numa comunidade rural em Atalanta e lá, na década de 80, começamos algumas experiências em agricultura orgânica. Plantamos cebola, milho, hortaliças, frutas diversas e criamos galinhas, vacas e porcos. Também plantamos muitas árvores, entre as quais erva-mate, palmito, araucária e muitas outras espécies”, contou Miriam. “Por isso que para mim, falar de agricultura é fácil. Além disso sou filha de agricultores e muitos dos meus familiares ainda são agricultores”, relembrou.

O aprendizado com esse trabalho serve há mais de 20 anos como laboratório para os trabalhos de capacitação e difusão dos princípios da agricultura orgânica e trabalhos de recuperação ambiental que foram desenvolvidos pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – Apremavi, entidade que ajudou a fundar e para a qual se dedica há mais de 23 anos.

O Estado de Santa Catarina é um dos principais produtores de alimentos do Brasil. A agricultura familiar é fundamental na geração de empregos, sendo responsável por cerca de oito em cada 10 empregos gerados no campo. A agricultura familiar, com aproximadamente 200.000 famílias, é responsável por mais de 70% do valor da produção agrícola do Estado. “Esses dados deixam claro a necessidade de políticas públicas que ajudem os agricultores. Hoje temos ações apenas de fiscalização e multa, mas precisamos que esses agricultores sejam capacitados e entendam quais os benefícios da recuperação do meio ambiente”, defendeu Miriam.

 

Texto: Francini Lessa.

Terra natal de Miriam organiza reunião com comerciantes e comerciários

Terra natal de Miriam organiza reunião com comerciantes e comerciários

Agrolandenses conhecem as propostas de Miriam Prochnow e manifestam apoio à candidatura.

Agrolândia (21.7.10). É importante votar em quem a gente conhece e que conheça a gente”. Foi assim que o empresário agrolandense Antônio Chiquetti abriu a reunião com comerciantes e funcionários do comércio de Agrolândia. Preocupados com as recentes alterações de impostos ocorridas no Estado, os principais questionamentos feitos à Miriam ficaram em torno de como lidar com a atual situação que o governo estadual trouxe para o dia-a-dia dos comerciantes.

Em resposta aos questionamentos Miriam explicou que o Brasil é um país rico em todos os sentidos: natureza biodiversa, pessoas ricas em espírito e que também não falta dinheiro. “O problema é que o dinheiro está indo para o lugar errado. Sendo desviado. Teremos um País bem melhor quando tratarmos do assunto reforma política. Porque ao contrário do que muitos pensam, a reforma política não se refere apenas a mudar as Leis eleitorais, que inclusive receberam um acréscimo importante há pouco tempo, com a Lei da ficha limpa. A reforma política deve modificar profundamente o atual sistema, principalmente para combater a corrupção que ainda, infelizmente, ocorre em muitas instâncias de governo. Estancar a corrupção é fundamental para que os recursos dos impostos que os brasileiros pagam, sejam destinados e utilizados em benefício da população”.

Questionada sobre a situação do hospital de Agrolândia Miriam foi incisiva em dizer que saúde é um problema geral. E garantiu que uma das medidas efetivas para lidar com a situação instalada “é fortalecer os hospitais como o de Agrolândia e também os postos de saúde nos municípios, para garantir a maior parte dos atendimentos de saúde perto da casa do cidadão, sem necessidade de grandes deslocamentos e intermináveis horas de espera em filas de hospitais”. Outra questão importante “é desenvolver a medicina preventiva, que evita que as pessoas precisem de hospital. Assim, os casos de mais urgência têm melhor e mais rápido atendimento”. E completa “queremos que as pessoas tenham saúde, o nosso projeto é a favor da vida. E foi o que sempre fiz, defender as diversas formas de vida”.

Miriam afirmou que não está se candidatando ao Congresso Nacional por interesses pessoais mas para defender ideais e projetos que há muito a população anseia, como a qualidade ambiental. “Dentro do Congresso vou defender os ideais e temas pelos quais tenho lutado há mais de 20 anos” disse Miriam. “Eu não tenho problema em trabalhar em parceria com deputados eleitos por outros partidos, desde que eles defendam os interesses da sociedade e a sustentabilidade. O que não se pode fazer é assinar ou apoiar projetos que são contrários aos princípios que sempre defendemos”, explicou Miriam. “Minha vida sempre foi de luta para o bem de todos, e isso não vai mudar nunca. Quando a gente anda pelo Congresso, vê muita gente que não está comprometida com o coletivo, apenas com interesse menores ou pessoais”, assegura.

A vida política de Miriam

A vida político partidária de Miriam Prochnow começou nos anos 80, quando ajudou a fundar o Partido Verde em Santa Catarina. Em 1988 lançou-se candidata a prefeita na cidade de Ibirama, no Alto Vale de Itajaí. A candidatura foi história, pois foi a primeira vez que duas mulheres compuseram uma chapa para concorrer ao cargo de prefeita e vice no Estado. “Depois dessa eleição deixei os planos políticos um pouco de lado e entrei de cabeça na defesa do meio ambiente através da Apremavi, ONG fundada por mim e por mais um grupo de 18 pessoas, quase na mesma época”, elucida Miriam. Durante esses anos fora do quadro partidário Miriam atuou como articuladora e apoiadora de projetos ligados ao Meio Ambiente. “Acompanhei durante 14 anos o desenvolvimento da Lei da Mata Atlântica e o Código Florestal”, explica Miriam que nunca se afastou das decisões importantes do Congresso Nacional e do Conselho Nacional do Meio Ambiente.

 

Autor: Francini Lessa.

Miriam em Santa Terezinha e Jaraguá do Sul

Miriam em Santa Terezinha e Jaraguá do Sul

Agricultores de Santa Terezinha conhecem propostas de Miriam

Produtores rurais tiram dúvidas sobre questões ambientais importantes para pequenas propriedades e discutem formas de se adequar à legislação.

Santa Terezinha (17.7.10). Durante visita a comunidade de Ouro Verde e Craveiro, em Santa Terezinha, Miriam Prochnow, recebeu apoio de agricultores da localidade. Durante a conversa, Miriam foi sabatinada sobre temas importantes para a região: código ambiental estadual e pagamento de prestação de serviços ambientais.

Miriam explicou a aplicação do código ambiental de Santa Catarina ainda está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília e explicou: “a Lei que determina a distância das Áreas de Preservação Permanentes (APP) é federal e os Estados não podem ser mais permissivos do que esta lei. Podem sim, ser mais restritivos. Esse código ainda não pode ser tomado como base porque os pareceres do Ministério Público Federal, do Ministério do Meio Ambiente e também da Advocacia Geral da União, além de outros, foram pela inscostitucionalidade, e o assunto deve ser decidido pelo STF”, explicou a candidata.

“Em 10 anos só exploraram a floresta que tínhamos aqui. Quando a madeira acabou, eles nos abandonaram”. Foi assim que Oswaldo Havrelhuk reagiu quando o assunto em pauta era pagamento por Servicos Ambientais. Miriam explicou que ainda não existe uma legislação federal no Brasil, que regulamenta esse pagamento, mas que projetos adequados à acordos internacionais como o MDL já conseguem beneficiar pessoas que mantém reservas naturais conservadas.

Para terminar o encontro, depois da manifestação de apoio dos agricultores presentes, Miriam conheceu a comunidade do Craveiro, onde ainda são mantidas tradições trazidas pelos imigrantes ucranianos.

Miriam se reúne com Administrador da Malwee

Jaraguá do Sul (22.7.10). Em visita a Jaraguá do Sul, a candidata a deputada federal pelo PV, Miriam Prochnow, encontrou-se com o empresário Wandér Weege, da Malwee. Na produtiva reunião trataram de assuntos ligados a sustentabilidade, tais como responsabilidade social e ambiental, energia, transportes e outros temas de interesse do empresariado catarinense. Weege disse ser importante a renovação do Congresso Nacional com pessoas engajadas com a causa ambiental, e deu uma série de sugestões à candidata para ampliar a busca de votos. Colocou-se a disposição para colaborar com contatos e também com temas para a campanha.

“É uma tristeza o estágio de destruição da natureza no Brasil e na América do Sul”, afirmou Weege ao mostrar a Miriam a manchete de capa do jornal O Estado de São Paulo que fala do desmatamento da Amazônia.

 

Autor: Francini Lessa.

Miriam lançou propostas de campanha

Miriam lançou propostas de campanha

A candidata verde Miriam Prochnow, apresentou suas principais propostas e diretrizes de campanha para Deputada Federal, no dia 22 (quinta-feira), nas dependências do Restaurante Família Holz, em Joinville, com a presença de empresários, representantes da agricultura orgânica e lideranças ambientalistas da cidade.

Aproveitando as facilidades de comunicação e a interatividade da internet, a candidata Verde apresentou, durante o evento em Joinville, a sua estratégia de campanha eletrônica, lançando um conjunto de ferramentas de internet que incluem: Blog (www.miriamscverde.com.br), rede de relacionamento (http://miriamscverde.ning.com), Twitter (@miriam_prochnow), além de páginas pessoais no Facebook, Orkut e um canal no YouTube, onde serão postados vídeos da candidata e de apoiadores da campanha.

Entendo que a Internet é um ótimo espaço para fazer política, pois oferece uma forma transparente, ágil e interativa de comunicação com as pessoas”. Ela cita como exemplo os jovens da faixa etária entre os 16 e 24 anos (onde quase 80% utilizam a internet e 70% destes usam redes sociais) e também os formadores de opinião em geral. “Quero que as pessoas debatam comigo um conjunto de propostas a serem defendidas no Congresso Nacional, pois entendo que o projeto de desenvolvimento sustentável para o Brasil, defendido pela candidata a presidente Marina Silva e pelo candidato a governador Rogério Novaes, é um projeto coletivo e as pessoas podem e devem contribuir na sua construção, e eu estou aberta a sugestões de novas propostas e também sugestões de aprimoramento ou ajustes das propostas já colocadas ao crivo da população”.

Miriam diz que aceitou o desafio de concorrer a uma vaga na Câmara Federal “por acreditar que chegamos a um momento crucial para o futuro do planeta e o Brasil pode e deve ser protagonista do futuro e não apenas gerenciar as velhas e ultrapassadas formas de crescimento econômico, que não consideram a sustentabilidade, a finitude dos recursos naturais e o direito a uma vida digna da maioria da população e das futuras gerações”, afirma Miriam.

Acredito que a construção de um Brasil sustentável passa por uma revisão séria e profunda de temas fundamentais como saúde, educação, energia, transporte, apoio a agricultura familiar e conservação dos recursos naturais. O Brasil precisa de um novo olhar e uma nova forma de governar, com respeito a diversidade sociocultural e ambiental e aprofundamento da democracia, com maior participação e protagonismo das mulheres, dos jovens e dos núcleos organizados da sociedade”, completa Miriam.

Questionada se a questão ambiental vai ser a sua principal bandeira ela diz que a sustentabilidade e a utilização racional dos recursos naturais e de energias limpas deve ser o motor do desenvolvimento econômico. “Não há desenvolvimento econômico sustentável se este estiver pautado em cima da utilização indiscriminada de recursos naturais finitos e não renováveis, precisamos então reordenar o desenvolvimento para que este seja ancorado no uso sustentável dos recursos naturais e de energias renováveis e limpas”, afirma.

Miriam exemplifica que a questão ambiental deve estar inserida em todas as políticas públicas e dá o exemplo da saúde “no Brasil, mais da metade da população não tem acesso a redes de coleta de esgotos e mais de 80% do esgoto gerado no país é lançado diretamente nos corpos d’água, sem nenhum tratamento, inclusive em mananciais que são utilizados para abastecimento público de água. Em Santa Catarina a situação não é diferente” destaca e dá como exemplo o rio Cachoeira, que atravessa o centro da cidade de Joinville, a maior e uma das mais ricas cidades do Estado, que ainda não resolveu o problema da poluição, tanto por produtos químicos quanto por esgoto urbano, por absoluta falta de priorização por parte do poder público. “Grande parte das doenças que hoje afetam a população é causada por doenças transmitidas através da água”, e pergunta “é a água potável que transmite essas doenças? Não, é a água contaminada, poluída, ou seja, a solução do problema passa pelo saneamento básico nas cidades e no campo, que é nitidamente uma questão ambiental e de saúde pública ao mesmo tempo” afirma.

Com relação à educação Miriam diz que essa é uma questão central para superação da escassez crescente de trabalhadores qualificados em áreas estratégicas, que na opinião da presidenciável Marina Silva já caracteriza um verdadeiro apagão de capital humano. “Para enfrentar isso será necessário um investimento intensivo em todos os níveis da educação formal, pela ampliação do acesso às tecnologias e pelo desenvolvimento de outros espaços de aprendizagem. A educação deve ser prioridade política e orçamentária do governo”, afirma. “Para reorientar o desenvolvimento em busca da sustentabilidade e acompanhar um mundo em constante transformação é necessário valorizar os professores como protagonistas de ensino de qualidade e assim adaptar a educação para fazer frente aos novos desafios que se apresentam como as questões relacionadas às mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, o desenvolvimento de energias limpas e o mundo da era digital”, destaca Miriam.

Entre as proposta da candidata está a defesa da agricultura familiar como forma de garantir a produção de alimentos. “O governo deve investir no acesso pleno dos agricultores familiares aos serviços públicos, em especial a saúde e educação, além de garantir a inserção digital e o acesso à informação, facilitando a permanência no campo do agricultor e dos seus filhos”, diz Miriam. Sua tese vem acompanhada de dados que mostra que a agricultura familiar em Santa Catarina, com aproximadamente 200.000 famílias, é responsável por mais de 70% do valor da produção agrícola do Estado, sendo também um dos principais produtores de alimentos do Brasil. A agricultura familiar também é fundamental na geração de empregos, sendo responsável por cerca de oito em cada 10 empregos gerados no campo. “Defendo a atuação do governo no apoio e valorização adequada da agricultura familiar, com prioridade para a agricultura orgânica, através da implementação de políticas públicas que garantam mercado e preço justo aos produtos agrícolas”, completa Miriam.

A candidata defende ainda uma maior participação das mulheres na política e nos fóruns de decisão e afirma que “as mulheres devem ser autoras de suas próprias histórias ajudando a cuidar da natureza e das futuras gerações”. Também propõem que o estado deve ampliar os “investimentos públicos na criação de oportunidades para os jovens para que estes sejam protagonistas e ajudem a construir um Brasil sustentável”.

Miriam entende que “num país com 8,5 milhões de km2 há espaço suficiente para todos morarem em local digno e seguro”. Neste sentido defende que “as cidades devem se tornar mais democráticas e sustentáveis, garantindo a mobilidade e direito à cidade para todos os seus habitantes, a valorização da diversidade sociocultural e a busca de padrões sustentáveis para uso dos recursos naturais”. Defende que “somente a implantação de sistemas eficientes de transporte coletivo com baixa emissão de carbono e movidos com energias renováveis e ciclovias será capaz de garantir qualidade de vida nas cidades, hoje saturadas por congestionamentos, estresse, e perda de qualidade de vida”. Ainda em relação às cidades sustentáveis defende que os governos devem investir em ações e programas de prevenção, mitigação e adaptação para fazer frente aos efeitos das mudanças climáticas que se apresentam em forma de enchentes, desbarrancamentos, ressacas, secas e já afetam muitas regiões de Santa Catarina. “É necessário garantir locais seguros de moradia a todos os moradores urbanos, fora de áreas de risco de enchentes e desbarrancamentos e investir para realocar aqueles que ocupam tais áreas em razão de falta de condições econômicas”, pondera.

A questão energética também é tema da campanha da candidata. “Entendo que o desenvolvimento sustentável só será possível se estiver baseado numa geração de energia limpa, diversificada, renovável e descentralizada”, diz. Cita como exemplo países europeus como a Dinamarca que já produz mais de 20% de sua energia a partir do sol e do vento, além de Portugal que investe pesado em energia solar e eólica e a Alemanha campeã em produção de energia solar. Na Alemanha, “agricultores podem ser produtores de energia solar, instalando painéis solares nos telhados de suas casas e ranchos, tudo isso a partir de incentivos e financiamento do governo, produzindo assim sua própria energia e fornecendo o excedente para a rede pública. Infelizmente, o Brasil, um país com sol e vento em abundância ainda relega a plano absolutamente secundário as energias solar e eólica”, completa Miriam.

Outro tema que Miriam trata com especial atenção é o reconhecimento e respeito aos direitos, conhecimentos, inovações, práticas, tradições e formas de organização social dos povos e comunidades tradicionais. Defende ainda que o Brasil tem que garantir os avanços alcançados no último século na legislação ambiental, aprimorando a sua implementação com a simplificação e agilização de procedimentos e ações de capacitação, assistência técnica e orientação para aqueles que querem trabalhar na legalidade.

Comitês de campanha

Serão dois comitês fixos de campanha: um em Atalanta, cidade onde mora, e outro em Rio do Sul, cidade pólo do Alto Vale do Itajaí onde trabalha há mais de 20 anos. Estes comitês, cujos espaços já foram reservados, serão instalados nos próximos dias e seu lançamento oficial deverá acontecer até o inicio de agosto. Além dos dois comitês fixos, a candidata pega carona na campanha presidencial da Marina Silva e vai incentivar as pessoas a instalarem comitês caseiros com os dizeres “Esta é + 1 casa de Miriam e Marina”.

Com isso espera dinamizar a campanha e alcançar o maior número de casas, ruas, bairros, comunidades do interior e cidades de Santa Catarina.

A idéia é fazer uma campanha que toque o coração das pessoas, que sensibilize e faça com que as pessoas se sintam parte do projeto por uma Santa Catarina Sustentável” diz Miriam. E completa, “o PV é um partido sem muitos recursos e nós temos que ser criativos para divulgar nossa proposta. Vamos também neutralizar as emissões de carbono da campanha através do plantio de árvores nativas da Mata Atlântica, para isso vamos convidar os apoiadores e fazer mutirões de plantio em Áreas de Preservação Permanente que se encontram sem vegetação nativa”.

Segundo a candidata, todas essas ações serão divulgadas pelas ferramentas de internet e também através dos apoiadores da campanha, que começam a organizar grupos de apoio em diversas cidades.
Miriam está aberta ao debate de idéias e propostas com os demais candidatos e candidatas da região e do Estado à Câmara Federal, e não se furtará a debater ou defender suas propostas nos fóruns, rádios, jornais, TVs ou pela internet, quando for convidada, e finaliza dizendo que “essa vai ser um campanha diferente, alegre, envolvente. Estamos preparando novidades e surpresas muito criativas”, diz Miriam sem adiantar detalhes. “Não vamos perder tempo criticando adversários, vamos divulgar nossa proposta, ancorada em nossa história de luta e trabalho pela região e pelo Estado”.

Quem é Miriam Prochnow

Miriam é natural de Agrolândia no Alto Vale do Itajaí, casada, mãe de duas filhas, pedagoga, especialista em meio ambiente, é uma daquelas pessoas que dedicou toda a sua vida à defesa do bem comum e da qualidade de vida das pessoas e do Planeta. É uma das fundadoras da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), em 1987, no Alto Vale do Itajaí em Santa Catarina, hoje uma organização ambientalista reconhecida no Brasil e no exterior. No ano seguinte, tornou-se a primeira coordenadora geral da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses (FEEC) e conselheira do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), representando as ONGs da Região Sul.

Desde então trabalhou incansavelmente na região do Vale do Itajaí e em muitas outras regiões de Santa Catarina e do Brasil, sempre buscando o desenvolvimento aliado com a preservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida da população.

Durante 14 anos acompanhou e participou ativamente das discussões no Congresso Nacional e no Ministério do Meio Ambiente, que resultaram na aprovação da Lei da Mata Atlântica até a sua sanção em 2006. Foi coordenadora geral da Rede de ONGs da Mata Atlântica entre 2003 e 2007, uma rede que reúne mais de 300 organizações não governamentais do Brasil.

Desde 2008, é secretária executiva do Diálogo Florestal para a Mata Atlântica, que reúne algumas das principais empresas do setor da silvicultura e ONGs ambientalistas. Essa iniciativa visa promover o entendimento e a colaboração entre empresas e ambientalistas em prol da conservação, restauração e o uso sustentável das florestas, sobretudo em estados onde a atividade é muito importante, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia.

Por seu trabalho, capacidade de liderança e negociação, Miriam é reconhecida não só em Santa Catarina, mas também no Brasil e no exterior. Em 2005 recebeu o prêmio Ford de Conservação Ambiental por sua trajetória ambiental. “Precisamos saber encarar todas as situações com olhar crítico, e ao mesmo tempo de esperança, de ação concreta, para frente. Um olhar que nos dê a real noção do que precisa ser feito para que cada cidadão possa viver com dignidade, que as mulheres tenham oportunidades e direitos iguais, que os jovens tenham protagonismo e oportunidades de trabalho. Um olhar que garanta também às futuras gerações oportunidades dignas de viver neste planeta, felizes e com qualidade de vida. E que se reconheça essas mesmas oportunidades a todas as espécies que convivem com o ser humano”, defende Miriam.

Para Miriam, o fato de vivermos em um país megadiverso, que abriga o maior número de espécies de plantas e animais do mundo, nos dá a chance de transformar esta potência ambiental “numa nação onde o desenvolvimento sustentável não seja apenas mais uma bonita expressão, mas uma realidade que influencia e beneficia a todos”.

Porque defendo a Agricultura Familiar

Defendo a atuação do governo no apoio e valorização adequada da agricultura familiar, através da implementação de políticas públicas que garantam mercado e preço justo aos produtos agrícolas.

Para mim, falar de agricultura, em especial da agricultura familiar é algo bem familiar. Meus pais foram agricultores, tenho irmãos, cunhados, tios e sobrinhos agricultores familiares. Além disso, moro numa comunidade rural de agricultores familiares em Alto Dona Luiza, no interior do município de Atalanta, no Alto Vale do Itajaí em Santa Catarina.

Numa pequena propriedade rural, meu marido e eu, iniciamos em 1986, as primeiras experiências de agricultura orgânica, plantando cebola, milho, hortaliças, frutas diversas e criando galinhas, vacas e porcos. Também plantamos muitas árvores, entre as quais erva-mate, palmito, araucária e muitas outras espécies.

O aprendizado com esse trabalho vem servindo há mais de 20 anos como laboratório para os trabalhos de capacitação e difusão dos princípios da agricultura orgânica e trabalhos de recuperação ambiental, desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – Apremavi, entidade que ajudei a criar e na qual trabalho há mais de 23 anos.

O Estado de Santa Catarina é um dos principais produtores de alimentos do Brasil. A agricultura familiar é fundamental na geração de empregos, sendo responsável por cerca de oito em cada 10 empregos gerados no campo. A agricultura familiar, com aproximadamente 200.000 famílias, é responsável por mais de 70% do valor da produção agrícola do Estado.

Defendo que para ajudar o agricultor, os governos (federal, estadual e municipal), devem imediatamente mudar a política de fiscalização, hoje centrada basicamente em ações de comando e controle (apenas fiscalização e multas) para uma política de orientação e capacitação para a conservação e recuperação do meio ambiente. O agricultor sabe, melhor do que ninguém, que a proteção das nascentes e rios, o controle da erosão, a manutenção de áreas com florestas, são fundamentais para garantir a produtividade e a sustentabilidade econômica da agropecuária, e precisa que os governos o ajudem a garantir isso.

O Estado deve investir no acesso pleno dos agricultores familiares aos serviços públicos, em especial a saúde e educação, além de garantir a inserção digital e o acesso a informação (internet de banda larga), facilitando a permanência no campo do agricultor e dos seus filhos.

Algumas propostas:

  • Apoio a políticas e programas como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, com estímulo ao processamento e agregação de valor aos produtos agrícolas e capacitação de mulheres e jovens como forma de garantir a qualificação da mão-de-obra e o desenvolvimento de uma agropecuária que garanta renda adequada e qualidade de vida aos agricultores;
  • Apoio ao desenvolvimento da agroecologia e agroflorestas para os agricultores familiares;
  • Apoio a programas e ações de regularização e adequação ambiental dos imóveis rurais;
  • Proposição e apoio à criação e implementação de instrumentos econômicos e programas de pagamento por serviços ambientais de proteção da água, captura de carbono e conservação das florestas e da biodiversidade, reconhecendo e valorizando os agropecuaristas, em especial os agricultores familiares, que cumpriram e cumprem a legislação e respeitam o meio ambiente;
  • Proposição e apoio a programas de geração e venda de energia nas propriedades rurais em Santa Catarina;
  • Proposição e apoio a criação de mecanismos e programas que efetivamente ajudem a implantação do ecoturismo e do turismo rural com valorização dos aspectos ecológicos e culturais, a exemplo do programa Acolhida na Colônia, já em desenvolvimento em diversas regiões de Santa Catarina.

Manifesto de apoio à Miriam

A candidatura de Marina Silva à Presidência da República coloca em debate um projeto para o futuro do nosso país, pautado por valores e princípios que trazem o interesse público, a transparência e a participação cidadã para o centro das decisões, dos planos e das ações governamentais.

É preciso resgatar na atividade política os valores éticos e morais, e o trabalho legislativo na Câmara Federal deve servir como referência para o aprimoramento da democracia e da cidadania. O Congresso Nacional é decisivo na construção de um modelo de desenvolvimento solidário, justo e inclusivo, aprimorando políticas públicas que respondam positivamente ao desafio de garantir qualidade de vida ao povo brasileiro, que priorizem a oferta dos serviços de saúde, educação, segurança, lazer, mobilidade, emprego, fornecendo os meios necessários para a cidadania plena do nosso povo.

Cabe a cada um dos estados dar a sua contribuição para essa transformação, elegendo representantes políticos a altura dos desafios da atualidade, como as mudanças climáticas e a destruição das florestas. Nosso projeto de Nação passa pelo reconhecimento e valorização do imenso patrimônio natural, cultural e étnico que possuímos.

Precisamos eleger políticos que tenham essa visão e o compromisso inequívoco com o bem comum da população, em particular com as novas gerações. Que enquanto representantes de um determinado estado, mantenham a sintonia e o compromisso com suas demandas e peculiaridades, sem contudo esquecer que, como parlamentar federal, tem responsabilidade com a construção de um projeto de Nação. Um Brasil Sustentável.

É por isso que os signatários deste manifesto escolheram apoiar a candidatura de MIRIAM PROCHNOW a deputada federal em 2010.

Miriam é pedagoga, ambientalista, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB). Fundadora da Apremavi, atuou em várias organizações não governamentais, voluntaria e profissionalmente. Foi Coordenadora do Núcleo Mata Atlântica do Ministério do Meio Ambiente, Coordenadora da Rede de ONGs da Mata Atlântica e Secretária Executiva do Diálogo Florestal. Ambientalista comprometida, teve papel de destaque na aprovação da Lei da Mata Atlântica, na sua regulamentação posterior, e na defesa do Código Florestal.

Em Santa Catarina tem uma trajetória pautada na mobilização social, atuando em projetos educativos e socioambientais junto a comunidades tradicionais e agricultores familiares, criação e implementação de áreas naturais protegidas, notadamente na organização das comunidades para a adequada apropriação dos instrumentos de gestão participativa e democrática destas áreas.

Miriam, com aguçada sensibilidade feminina, sempre mostrou compromisso inabalável com a sustentabilidade e a ética e isso a credencia a assumir uma representação na Câmara dos Deputados, possuindo o preparo intelectual, técnico e político necessários para uma atuação que honre o nosso Estado de Santa Catarina e o País.

O Século XXI exige a construção de um caminho diferente para o País e para Santa Catarina. Com a humildade necessária para reconhecer os erros do passado, e com eles aprender. Precisamos implementar práticas inovadoras para alterar nossa realidade, construindo um presente digno e sustentável, com a urgência que o nosso tempo requer.

Estamos convictos que esta mudança pode começar com Miriam Prochnow sendo Deputada Federal.

 

Veja quem já assinou o Manifesto.

* Para assinar, deixe um comentário com o seu nome completo, profissão e cidade, ou, nos envie um e-mail que incluiremos o seu nome no Manifesto.

  1. Adelino dos Santos Neto – Geólogo – Florianópolis – SC
  2. Adriana Branco – Bióloga, Mergulhadora – Florianópolis/Fernando de Noronha – PE
  3. Adriana Ramos – Comunicadora – Brasília – DF
  4. Airton De Castro Filho – Analista De Informática – Brasília – DF
  5. Alexandre Paulo Teixeira Moreira – Biólogo – Prof. Zoologia da UFSC. Florianópolis
  6. Analuce Freitas – Socióloga – Brasília – DF
  7. André Moura – Biólogo – Brasília – DF
  8. Andreia Cristina Ribeiro Izidro – Fisioterapeuta – Brasília – DF
  9. Angélica Cristina Stefani – Jornalista – Florianópolis – SC
  10. Anita Laura Schäffer – Agricultora aposentada – Atalanta – SC
  11. Antonio Padilha –Escritor – São Paulo – SP
  12. Armando de Melo Lisboa – Economista – Professor da UFSC – Presidente da Apufsc – Florianópolis – SC
  13. Augusto José Hoffmann – Bancário – Rio do Sul-SC
  14. Betsey Whitaker Neal – Ambientalista – Brasília – DF
  15. Bruno de Amorim Maciel – Engenheiro Civil – Brasília – DF
  16. Carla Castelar Queiroz De Castro – Professora Universitária – Brasília – DF
  17. Carlos Adílio Chiquetti – Estudante – Joinville – SC
  18. Carlos Kildare Santos Magalhães – Engenheiro Florestal  – Aracaju – SE
  19. Carolina Catia Schaffer – Bióloga – Atalanta – SC
  20. Daniel Nascimento Medeiros – Jornalista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Florianópolis – SC
  21. Dolores Kopsch Chiquetti – Empresária – Agrolândia – SC
  22. Edegold Schaffer – Ambientalista – Atalanta – SC
  23. Êdela Tereza Werner Bacca – Bióloga – Blumenau – SC
  24. Edinho Pedro Schaffer – Turismólogo – Atalanta – SC
  25. Edna Angelica Ribeiro Baptista – Aposentada – Brasília – DF
  26. Eduardo Antonio Ribas Amaral – Eng. Agrônomo. Fiscal Federal Agropecuário da Super. Min. Agricultura em SC.
  27. Eliana Jorge Leite – Administradora – Brasília – DF
  28. Emerson Pessoa Ferreira – Professor – Instituto Federal de Santa Catarina.
  29. Felipe Ribeiro Baptista Castro – Estudante – Brasília – DF
  30. Flora Neves – Jornalista e educadora ambiental
  31. Francini Lessa – Jornalista – Atalanta – SC
  32. Gabriel Schmitt – Sociólogo – Rio do Sul – SC
  33. Gabriela Laura Schäffer – Estudante – Atalanta – SC
  34. George Braile – Empresário – Rio de Janeiro
  35. Idemar Amaral – Estudante – Brasília – DF
  36. Isolete Schäffer – Agricultora – Atalanta – SC
  37. Jacqueline Samagaia – Assistente Social, Professora FURB – SC
  38. Jaqueline Pesenti – Turismóloga – Atalanta – SC
  39. João Carlos Marocco – Biólogo – Nova Itaberaba – SC
  40. João de Deus Medeiros – Biólogo, Professor UFSC.
  41. Juliana Jorge Leite – Bancária – Brasília – DF
  42. Kátia Schäffer – Pedagoga – Agrolândia – SC
  43. Laura Prochnow – Aposentada – Agrolândia – SC
  44. Lauro Eduardo Bacca – Biólogo Ecólogo – Blumenau – SC
  45. Lúcia Sevegnani – Professora Universitária – Blumenau – SC
  46. Marcella Queiroz De Castro – Estudante – Brasília – DF
  47. Marcia Rosana Stefanis – Bióloga, Candidata a Dep.Estadual PV- Florianópolis-SC
  48. Marcos Alexandre Danieli – Biólogo – Chapecó – SC
  49. Maria Lessa Chiquetti – Professora – Atalanta – SC
  50. Maria Luiza Schmitt Francisco – Cientista Contábil – Rio do Sul – SC
  51. Marily Hoffmann – Professora – Rio do Sul – SC
  52. Marina Calonego – graduanda em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília – Brasília – DF
  53. Marisa Prudêncio – Bióloga – Florianópolis-SC
  54. Mauricio Kalil – Empresário – Atalanta – SC
  55. Milton Pukall – Engenheiro Agrônomo – Rio do Sul – SC
  56. Myriam Violeta – Jornalista da TV Senado – Brasília – DF
  57. Neci Morbini Stefani – Florianópolis-SC
  58. Paulo Sergio Tagliari – Eng. Agrônomo – Pesquisador da Epagri
  59. Rainer Prochnow- Eng.º Agr.º, Extensionista Rural EM Epagri – Atalanta – SC
  60. Rogério Bardini – Engenheiro Civil – Tubarão – SC
  61. Rosi Meri Martins Conte – Pedagoga – Brasília – DF
  62. Rui Marcos Stefani – Pescador – Florianópolis – SC
  63. Selma Ribeiro Batista – Professora – Brasília – DF
  64. Sirlei Neris Hoffmann – Psicóloga – Rio do Sul-SC
  65. Tatiana Arruda Correia – Bióloga – Atalanta-SC
  66. Tereza Cristina Pereira Barbosa  – Bióloga, Oceanógrafa – Prof. UFSC. – Florianópolis-SC
  67. Urbano Schmitt Júnior – Aposentado – Rio do Sul – SC
  68. Valéria Ribeiro Baptista – Administradora – Brasília – DF
  69. Valmor Chiquetti – Presidente CDL Atalanta e Empresário – Atalanta -SC
  70. Valmor Chiquetti Jr – Empresário – Atalanta – SC
  71. Wigold B. Schaffer – Administrador – Atalanta – SC

Carta aos Catarinenses

Sou Miriam Prochnow, tenho 45 anos, moro em Atalanta, sou casada com Wigold Schäffer e mãe de Carolina e Gabriela. Nasci em Agrolândia, onde vivi minha infância. Morei e estudei em Pouso Redondo, onde concluí o ensino fundamental. Cursei o ensino médio e a faculdade em Rio do Sul. Sou formada em Pedagogia com especialização em meio ambiente pela FURB de Blumenau. Morei e trabalhei como professora em Ibirama por 7 anos, onde ajudei a criar a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – Apremavi, que tem sedes em Rio do Sul e Atalanta. Trabalhei também no Ministério do Meio Ambiente onde coordenei o Núcleo Mata Atlântica. Há 23 anos trabalho com desenvolvimento sustentável junto a Apremavi e por isso conheço de perto a realidade da nossa região e do nosso Estado.

Fui coordenadora da Rede de ONGs da Mata Atlântica por 16 anos, tendo sido a coordenadora geral por três anos.  A Rede congrega mais de 340 organizações ambientalistas do Brasil. Trabalho também como secretária executiva do Diálogo Florestal, uma organização que reúne empresas do setor florestal e ONGs do Brasil. Faço parte do conselho internacional do Diálogo Florestal, representando o Brasil.

Quero ser a sua representante na Câmara dos Deputados, pois acredito que o Brasil e Santa Catarina podem e devem fazer muito mais pela saúde, pela educação, pela agricultura familiar, em busca de energias limpas e renováveis, pelo transporte e mobilidade urbana, pelo esporte, pela cultura, pela conservação dos recursos naturais, pois só assim alcançaremos o desenvolvimento sustentável. Um desenvolvimento que melhore a renda e ao mesmo tempo cuide do bem estar das pessoas, respeite os direitos das gerações futuras e a natureza.

Santa Catarina deve fazer muito mais para combater os efeitos das mudanças climáticas e diminuir os impactos das enchentes e deslizamentos, garantindo local digno e seguro de moradia para as pessoas que moram em áreas de risco. A minha história de trabalho, construída na região do Vale do Itajaí e em outras regiões de Santa Catarina e do Brasil me deram ampla experiência e são as minhas credenciais para pedir o seu voto.

Estou com Marina Silva e nossa prática de vida sempre foi pautada pelo diálogo, buscando assim o melhor para a sociedade e para o Brasil. Por isso, eleita Deputada Federal vou imediatamente procurar lideranças comunitárias e também as prefeituras e câmaras de vereadores da região, bem como o governo do Estado e a Assembléia Legislativa,
independentemente do partido e, a partir das diretrizes para uma Santa Catarina Sustentável, elaborar um plano de ação, colocando o mandato a disposição dos interesses de Santa Catarina.

Quero fazer um pedido especial a todos: jovens, mulheres, cidadãos e cidadãs de todas as idades, para juntos garantirmos a representatividade da região e de Santa Catarina no Congresso Nacional, em defesa do desenvolvimento sustentável.

Por isso peço o seu voto, e peço também que fale com seus amigos e amigas para que votem pelo bem-estar das presentes e futuras gerações.

Abraços,

Miriam Prochnow | Candidata a Deputada Federal pelo PV | 4343

Estaduais que estão com Miriam

Estaduais que estão com Miriam

Confira aqui os candidatos a Deputado Estadual do Partido Verde que estão fazendo dobradinha com Miriam Prochnow nessas eleições. Todos juntos rumo à sustentabilidade em Santa Catarina. Pelo estado afora a agenda verde está tomando ruas e contagiando as pessoas na busca por um mundo melhor.

Esse é um esforço coletivo que objetiva alcançar resultados positivos para a agenda do século 21.

Conheça os candidatos e suas propostas e vote com o coração:

Olhar pra frente. Um desafio!

Estamos no ano internacional da Biodiversidade. Moramos no país mais biodiverso do mundo. Temos em nossas mãos a chance de transformarmos essa potência ambiental que o Brasil, numa nação onde o desenvolvimento sustentável não seja apenas mais uma bonita expressão do dicionário ambiental.

Neste dia mundial do meio ambiente, abraçamos mais um desafio. O desafio, de junto com a sociedade, elaborar propostas que construam uma Santa Catarina e um Brasil sustentáveis.

A vida é cheia de desafios. Desafios que se apresentam todos os dias nas mais diferentes cores. Na vida de uma ambientalista essa cor muitas vezes não é o verde da mata ou o azul do céu, mas sim o laranja das queimadas, o cinza da fumaça, o preto do óleo derramado, o vermelho do desmatamento.

Precisamos saber encarar todas essas situações com um olhar crítico, mas sempre de esperança, de ação concreta e com um olhar pra frente. Um olhar que nos dê a real noção do que precisa ser feito para que cada cidadão possa viver com dignidade, que as mulheres tenham oportunidades e direitos iguais, que os jovens tenham protagonismo e oportunidades de trabalho e que também as futuras gerações continuem tendo oportunidades dignas de viver neste planeta, felizes e com qualidade de vida. Um olhar que reconheça essas mesmas oportunidades a todas as espécies que convivem com o ser humano.

Venho me apresentar como Candidata a Deputada Federal, pois acredito que o Brasil pode e deve fazer muito mais. Muito mais pela saúde, pela educação, pela agricultura familiar, e pelo desenvolvimento sustentável. Um desenvolvimento que cuide do bem estar das pessoas, respeite os direitos das gerações futuras e a natureza.

A minha candidatura a Deputada Federal pelo PV é fruto de um desafio proposto por nossa querida candidata a Presidente, Marina Silva. Marina me convidou a ser candidata em razão da minha história de trabalho construída na região do Vale do Itajaí e em outras regiões de Santa Catarina e no Brasil. Marina afirma que reúno todas as condições para ajudá-la a trazer o tema da sustentabilidade para o centro do debate político e econômico.

Aceitei esse desafio por acreditar que chegamos num momento crucial para o futuro do planeta. O Brasil já está entre as 10 maiores economias do mundo, mas é o campeão mundial em termos de biodiversidade, ou seja, é também uma verdadeira potência ambiental. Por isso, o Brasil pode e deve fazer muito mais, deve ser protagonista de um modelo de desenvolvimento sustentável e não apenas gerenciar as velhas e ultrapassadas formas de crescimento econômico, que desperdiçam os recursos naturais e não consideram a sustentabilidade e os direitos da maioria da população e das futuras gerações.

Acredito que a construção de um Brasil sustentável passa por uma revisão séria e profunda de temas fundamentais como educação, saúde, energia, transporte e conservação dos recursos naturais. O Brasil precisa de um novo olhar e uma nova forma de governar, precisa de um líder e não apenas de um gerente, precisa de alguém que respeite a diversidade sociocultural e ambiental e aprofunde a democracia, abrindo maior espaço para a participação das mulheres, dos jovens e dos núcleos organizados da sociedade.

MARINA SILVA é essa líder, uma líder que pensa a política e a economia do século 21. MARINA acredita que é necessário um “esforço coletivo, que esteja acima de nossos esforços individuais” para conduzir o Brasil rumo à sustentabilidade, por isso quer governar com a participação dos “núcleos vivos” e organizados da sociedade e não com base em maiorias fisiológicas.

A minha candidatura é um projeto coletivo, um projeto de todos e todas as pessoas que defendem e acreditam na sustentabilidade e querem uma representação ativa e que conheça profundamente a realidade da nossa região e do nosso Estado no Congresso Nacional.

Venha fazer parte desse projeto inovador de construção do futuro que queremos para o nosso Estado e País. Envie sugestões e comentários. Convide seus amigos e vizinhos a participar, mobilize as pessoas em sua rua, seu bairro e sua cidade. Faça de sua casa uma Casa de Miriam e Marina.

Precisamos olhar pra frente. Ajude a plantar esta ideia.

Um Brasil Sustentável

A construção de um Brasil sustentável passa por uma discussão séria e profunda de temas fundamentais como energia, transporte, educação, conservação da natureza, participação das mulheres, oportunidades para os jovens, inclusão dos idosos. Temas para os quais abrimos espaço aqui.

Deixe seu comentário sobre assuntos que você acha que são importantes para o debate socioambiental em Santa Catarina e no país. O que precisamos mudar? Como vamos conseguir atingir nossos objetivos?

Precisamos de um esforço coletivo, que esteja acima de nossos esforços individuais.

Os presidenciáveis e o Código Florestal

Os presidenciáveis e o Código Florestal

Consulta aberta aos candidatos à Presidência da República sobre o Código Florestal Brasileiro

A Câmara dos Deputados criou em 2009 a Comissão Especial para propor a revisão do Código Florestal, presidida pelo deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), tendo como vice-presidente o deputado Anselmo de Jesus (PT-RO) e relator o deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP). O relatório final do deputado Aldo Rebelo foi apresentado no dia 9 de junho.

Entre vários retrocessos identificados na proposta como, por exemplo, contrariar o princípio constitucional da função social da propriedade (rural e urbana), o relatório propõe anistia nos cerrados e florestas da Amazônia a mais de 40 milhões de hectares de desmatamentos ilegais verificados depois de 1996. Essa anistia corresponde a 14,6 bilhões de toneladas de CO2 emitidas ilegalmente.

O relatório propõe ainda que cada estado brasileiro possa, a seu critério, reduzir em até 50% os limites definidos pela legislação federal nas áreas de preservação permanente, que correspondem às matas protetoras dos cursos d’água em margens de rios, lagos e nascentes. Estes mesmo espaços territoriais, não por acaso, são considerados pela Defesa Civil como áreas de risco em função dos eventos climáticos extremos, tais como cheias e trombas d’água, que já desalojaram milhares de famílias, principalmente na região Sul e Sudeste do país, nos últimos anos.

Outra medida grave proposta no relatório é a isenção da exigência de reserva legal para imóveis de até quatro módulos fiscais em todo território do país. Isso pode significar, somente na floresta Amazônica, a eliminação da reserva legal em até 70 milhões de hectares. Supondo que metade dessas áreas já esteja desmatada, ainda assim o projeto de lei retira a proteção legal de pelo menos 35 milhões de hectares de florestas.

Se aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República, estarão liberados legalmente cerca de 12,8 bilhões de toneladas de CO2 hoje estocados nas florestas da Amazônia. Isso corresponde a três vezes a meta brasileira de redução de emissões por desmatamento apresentada em dezembro de 2009 pelo Brasil em Copenhague.

A conclusão é que a proposta em debate praticamente anula os esforços da Lei de Política Nacional de Mudanças Climáticas (Lei Federal 12.187), aprovada em dezembro de 2009. A legislação estabelece uma meta nacional voluntária de redução de CO2 estimada entre 36,1% e 38,9 % das emissões projetadas até 2020, além de praticamente revogar por completo o código florestal.

Nesta terça, 15 de junho, foi concedida vista coletiva ao relatório a deputados membros da Comissão Especial do Código Florestal. O relatório será colocado em votação no próximo dia 21 de junho na comissão, onde parlamentares ruralistas têm ampla maioria.

Diante do exposto as organizações da sociedade civil abaixo signatárias solicitam um posicionamento conclusivo e público dos candidatos à Presidência da República a respeito do relatório do deputado Aldo Rebelo, antes de sua votação da Comissão Especial.

A falta de posição pública e clara dos candidatos será interpretada como conivência diante desta ameaça, que pode comprometer por completo a política nacional de mitigação das mudanças climáticas com impactos para além do próximo mandato presidencial.

Brasília, 15 de junho de 2010.

Apremavi
Fundação SOS Mata Atlântica
Grupo Ambientalista da Bahia – Gambá
Greenpeace
Grupo de Trabalho Amazônico
IMAZON
Instituto O Direito por um Planeta Verde – IDPV
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia – IPAM
Instituto Socioambiental – ISA
Pesquisa e Conservação do Cerrado – Pequi
Preserve a Amazônia
Rede de Ongs da Mata Atlântica – RMA
WWF – Brasil